Dados mercadológicos da mais completa pesquisa de mercados, jamais, realizada no futebol brasileiro, desmascaram a falsa hegemonia imposta pela mídia monopolista, mostram que os próprios grandes clubes e seus Estados estão perdendo dinheiro na nova loteria e revelam o verdadeiro perfil do futebol brasileiro.
Esses dados estatísticos reais e atuais, reunidos e divulgados, pela Caixa Econômica Federal, relativos aos 18 primeiros testes disponíveis da Timemania, sobre os torcedores brasileiros, mostram a verdadeira popularidade dos clubes nacionais de todas as grandes regiões futebolísticas brasileiras. As suas análises e conclusões apontam para a necessidade da organização imediata de uma Super Copa do Brasil, já a partir de 2009, negociada com as Redes Nacionais de Televisão visando o financiamento do futebol de todas as regiões do país, num montante mínimo de cerca de R$ 320 milhões. A negociação de um mega patrocinador, estilo Santander, poderia agregar, ainda mais, alguns milhões à fatura, além de patrocinadores especiais e recursos advindos das placas de publicidades estáticas e dinâmicas nos estádios.
Considerando essa fantástica pesquisa de mercado ( muito superior a qualquer pesquisa, jamais realizada, por qualquer dos institutos de pesquisas do país, pois abrange um universo de cerca de 1,8 milhões de apostadores da Timemania, por 18 semanas consecutivas) e, lógico, que resultaria numa audiência comprovada da televisão nas regiões correspondentes, esse conjunto de certames seria visto por cerca de 4,0 milhões de torcedores em potencial pelos canais de TV aberta, por assinatura e “pay-per-view”. Os jogos seriam transmitidos no âmbito de cada região, rendendo a cada conjunto regional, para os clubes participantes e as Federações Estaduais respectivas, os seguintes valores:
Os valores foram calculados com base na pesquisa de mercados da Timemania, fornecida pelos dados mercadológicos oficiais da Caixa Econômica Federal e, portanto, científicos e incontestáveis. Detalhes esses, dos quais, havia muito tempo já tínhamos conhecimento, e que publicamos, aqui mesmo, em nosso Blog, com base na população e na riqueza (PIB) de cada Estado. Com o incremento dos clubes estaduais excluídos do quesito “Clubes do Coração”, o número de apostadores, a arrecadação e o potencial dos certames regionais cresceriam, ainda muito mais.
Aproximadamente, R$ 100 milhões seriam destinados à segunda fase desse grande conjunto de certames, ao estilo da antiga Copa dos Campeões, em sedes fixas, ou no atual estilo da Copa do Brasil, em sedes isoladas e alternadas.
Com relação aos tradicionais certames estaduais, os mesmos não deixariam de acontecer, pois, as Séries “Bs” regionais funcionariam como fases preliminares de cada certame estadual, com exceção dos estaduais do Rio e São Paulo que seriam os próprios regionais, integralmente. No caso dos certames estaduais com vários Estados, entretanto, essas fases preliminares teriam maior competitividade, maior visibilidade e maior rentabilidade, já que os financiamentos estaduais poderiam cobrir essas fases estaduais das Séries “Bs” regionais com muito mais recursos para os clubes médios e pequenos de cada Estado. Para os grandes clubes estaduais, essa divisão significaria menos desgastes, menos partidas deficitárias, menor custo e muito mais recursos dos certames regionais. Enfim, todos ganhariam.
Ainda, em contrapartida, os clubes campeões das Séries “Bs” regionais disputariam as finais desses certames com os campeões dos demais Estados da região, em finais eletrizantes das Séries “Bs” regionais e valendo uma vaga para as séries “As” regionais do próximo ano, nos quais, o volume de recursos seria muito maior, o que compensaria os investimentos nos certames das Séries “Bs”.
Também, os melhores dessas segundas divisões regionais disputariam as finais dos certames estaduais com os grandes, após os términos dos regionais, com grande motivação e valendo, também, uma vaga para os regionais da série A do próximo ano, uma vez que os campeões estaduais teriam as suas vagas garantidas naquelas competições. Esses finais estaduais poderiam ser realizados em junho em torneios quadrangulares ou hexagonais altamente rentáveis para os grandes clubes estaduais e para os melhores entre os médios e pequenos.
Outro ponto positivo, seria o fim definitivo e incomodo da superposição de jogos pelos jogos da Copa do Brasil e da Copa “Libertadores”, uma vez que os certames regionais brasileiros seriam as próprias fases preliminares dessas mesmas Copas. Trata-se de um Calendário com um nível de perfeição otimizado..
Para que os campeonatos brasileiros das Séries A, B e C pudessem ter os seus jogos em sistema de pontos corridos e jogos de ida e volta, bastaria dividi-los em grupos menores de 10 ou 12 clubes, com os melhores de cada grupo entrecruzando-se em quadrangulares ou octogonais finais. No novo calendário, esses certames estariam previstos entre agosto e inicio de dezembro, sendo mais enxutos, mais competitivos, mais rentáveis, com menores custos e, principalmente, com menores desgastes físicos para os atletas, árbitros, treinadores e dirigentes e também com menos viagens aéreas estressantes, estafantes e tanatofóbicas e sem a estropiação física e mental dos atletas. A Série D do Certame Brasileiro poderia ter a participação de todos os clubes estaduais das Séries “As” locais, de menor porte e de todas as unidades federativas, em grupos estadualizados – atuais Copas Estaduais - mas, com o direito de acesso as demais divisões nacionais por méritos próprios das agremiações, com uma maior mobilidade para todos e a garantia prevista no Estatuto do Torcedor de atividades operacionais em no mínimo 10 meses ao ano. Apenas 32 clubes participariam da segunda fase da Série D, sendo os 27 campeões dos grupos estadualizados e mais os vices dos cinco Estados mais ricos.
Considerações Finais:
Todos os dirigentes dos clubes regionais desses grandes conjuntos territoriais, no caso específico do Brasil, devem tomar conhecimento de que as negociações para implantação desse magnífico bloco de certames, apesar do esforço, manifestações e reuniões das Federações interessadas, não avançam em função, segundo a imprensa regional, de uma ação judicial, já ganha, que a Liga de Futebol do Nordeste moveu contra o Sistema Federal de Futebol, organizador oficial do Campeonato Regional do Nordeste entre 1997 e 2002, o qual, foi abruptamente extinto sem quaisquer considerações pelo comando do nosso futebol e ganha pelos reclamantes em todas as instâncias judiciais. Segundo se comenta nos bastidores, o comando maior do futebol brasileiro somente autorizaria a volta das competições em caso da desistência da ação pelos impetrantes.
Supõe-se que o impasse não estaria do lado dos clubes interessados na volta dos certames regionais, mas, nos espertos ex-dirigentes da Liga que sabem que a desistência da ação implicaria na perda de suas comissões mercadológicas sobre a tal indenização milionária, cujo percentual deve girar em torno dos R$ 10 milhões, o que frustra as expectativas dos dirigentes federativos e dos clubes regionais.
Quanto aos valores dos clubes, os verdadeiros prejudicados com todo esse mal entendido, juntamente, com os seus dirigentes atuais, os atletas, os treinadores, os árbitros, os milhões de torcedores e as respectivas federações, poderiam forçar a retirada da ação, pois, têm chances reais de ganharem cerca de R$ 150 milhões (Três vezes os valores da indenização), nos próximos cinco anos, desde que o sistema federal de futebol garanta em documento jurídico a implantação desse novo conjunto de certames.
O imbróglio seria, facilmente, solucionado, se os dirigentes dos clubes se conscientizassem do erro econômico-financeiro que estão cometendo e com a esperteza de verdadeiros administradores, se reunissem em Conferências Regionais Permanentes Mistas, compostas pelos clubes e Federações correspondentes e lavrassem documentos de autorização de cada Fórum, nomeando a Confederação Brasileira de Futebol, seus bastantes procuradores, para negociar esse portentoso conjunto de campeonatos, que pertence, legítima e exclusivamente, ao Sistema Federal de Futebol e as suas entidades desportivas afiliadas em todo o Brasil, e a ninguém mais.
Sugere-se uma taxa de administração de todo o conjunto para a Confederação correspondente a 10% (dez pontos percentuais) do total do pacote, a qual, poderia, tranqüilamente, arcar com esse valor indenizatório dos empresários do setor mercadológico esportivo, no primeiro ano e fechar o pacote global com as Redes Nacionais de Televisão interessadas, saindo, ainda com lucro no primeiro ano e nos anos seguintes.
Também, as federações receberiam o mesmo percentual sobre os valores distribuídos aos seus respectivos clubes, como taxa de administração dos certames, o que seria uma grande fonte de recursos para a manutenção das atividades operacionais das entidades federativas estaduais, enquanto, os clubes, ainda, receberiam 90% do saldo disponível. As despesas de administração de certames desses portes são imensas e o fim do paternalismo amadorístico seria altamente salutar para a saúde e o desenvolvimento, também, das entidades federativas.
As empresas de mercadologia esportiva, escolhidas para auxiliar as entidades e os clubes na organização dos eventos, poderiam receber 20%, mas, apenas, sobre os valores extras agregados pelos patrocinadores especiais e extraordinários, cujos valores pudessem ser incrementados ao pacote e sobre as vendas das placas estáticas e dinâmicas de publicidade nos estádios.
Seria, não tenhamos dúvida, um grande negócio para todos participantes da comunidade futebolística nacional.
Esse conjunto de campeonatos em etapas regionais com afunilamento ao nível nacional, na segunda fase, tem a fórmula de sucesso dos fantásticos certames da NBA – North-American Basketball Association, da NFL – North-American Football League e da NBL – North-American Baseball League, realizadas, anualmente, nos Estados Unidos da América e que rendem cotas televisivas e de patrocinadores superiores a US$ 2 bilhões em cada conjunto, montante, que alcançaríamos, tranqüilamente, em pouco mais de uma década.
Para complementar a fatura, as Conferências Permanentes poderiam, ainda, aproveitar as reuniões para aprovar, democraticamente, ainda para os meados de 2009, a Cosen-Brasil-2009 ( Copa de Seleções Estaduais Nativas), semelhante à Copa Euro-2008 que contou com 16 seleções nacionais da Europa, cujo continente, é hoje uma Federações de 27 unidades territoriais com parlamento e moeda únicos, semelhante ao Brasil e cujo sucesso foi visto por todos os brasileiros através da Rede Record de Televisão.
Essa Copa, que já existia no Brasil desde o começo do século, até o ano de 1963 e que era de grande sucesso, foi desativada por um equívoco lamentável dos dirigentes dos clubes sob a alegação de que as Federações não pagavam os salários dos jogadores, no período de convocação. Esse fato é de uma pobreza de espírito e imaginação assustadores e demonstra a curta visão estratégica dos dirigentes que assim procederam, pois, somente a convocação dos atletas, além de uma festa cívica de grande visibilidade nacional e internacional, tinha um aspecto altamente positivo sobre o ânimo de todos os torcedores nacionais, os quais, antes e durante as convocações discutiam acirradamente o processo de convocação em cada Estado, tanto pela disputa de prestígio de cada torcida, quanto, pelos aspectos de valorização dos atletas no mercado nacional e internacional. As chamadas “externalidades” positivas proporcionadas pelas convocações de seus atletas, significavam para os clubes contemplados uma valorização muitas vezes superior aos valores dos salários dos jogadores. É o que chamamos de mentes tacanhas, ignorantes e imediatistas.
A referida competição poderia ser realizada a cada dois anos, em julho de cada ano, antes das disputas da Copa América, nos anos ímpares, inclusive, como forma de fortalecer a convocação da Seleção Nacional para a referida competição continental – 2009 – 2011 – 2013 – 2015 etc.- em sede fixa. A primeira delas poderia ser realizada no Estado de São Paulo que conta com uma infra-estrutura excelente de estádios. Os permanentes investimentos nos estádios brasileiros dos Estados interessados em promover a competição, como forma de atrair turistas domésticos e internacionais, teriam efeitos excelentes sobre os preparativos para a Copa de 2014 a ser realizada no Brasil e o fortalecimento de nossa infra-estrutura de estádios e aperfeiçoamento urbano das cidades contempladas. Um negócio da China..
A divisão de recursos poderia seguir o mesmo padrão das Copas Regionais interclubes como fases classificatórias dessa nova Copa do Brasil, no caso da Copa de Seleções Estaduais, contemplando no máximo 30% para as Federações e 70% (negociação em aberta), para os clubes de todas as Federações participantes, acabando-se com o impasse relativo ao pagamento dos salários dos atletas.Jamais, com todas as receitas e arrecadações para as Federações, como era no passado, fato real que motivou a extinção dos referidos torneios.
Uma Copa dessa magnitude vale hoje no mercado consumidor brasileiro televisivo e publicitário montante superior a R$ 100 milhões, apenas para começar.
Francamente, nem sabemos porque tanto insistimos em obter recursos para esses moribundos por opção. A verdade é que a nossa psicose, acreditamos, advenha da nossa tristeza em ver a cultura futebolística regional se deteriorar a cada dia, sem que os verdadeiros responsáveis tomem qualquer providência.
Já viram uma boiada de corte cabisbaixa e conformada sendo encaminhada para o matadouro? Essa é imagem que nos vêm à cabeça.
Resumo do Calendário Nacional (Sugestão)
Calendário otimizado, praticamente sem a superposição de jogos e, por conseguinte, sem o dilema da priorização que prejudica os clubes de jogos superpostos nos demais certames que participa.
Exemplo: São Paulo F.C. nos campeonatos paulista e brasileiro e o Fluminense no Campeonato Brasileiro de 2008.
Ambos, tiveram que priorizar a Copa Santander-Libertadores e voltaram ao Brasileirão em situação precária, fenômeno prejudicial que ocorre todos os anos com inúmeros clubes.O Sport teve que priorizar a Copa do Brasil e jogar com a equipe reserva em vários jogos do Brasileirão. Com o Calendário Otimizado, esse desastre seria banido para sempre.
Então, vamos às datas:
15 de janeiro a 30 de maio – Série A regional - 08 certames regionais aos domingos, como fases preliminares da Copa do Brasil e da Copa Libertadores.Participação de todas as regiões brasileiras numa verdadeira integração do povo brasileiro e do seu futebol no continente.Financiamento das Redes Nacionais de Televisão, conforme acima delineado.
15 de janeiro a 30 de abril - Em paralelo, às quartas-feiras e domingos – 08 certames regionais da Série B com os clubes médios e pequenos estaduais.Fase final em maio.Financiamento ao nível dos Governos ou patrocinadores estaduais.Vejam que os confrontos seriam os mesmos dos certames estaduais transformados em fases classificatórias para as finais destes.
Deste modo, a alegação de que os certames estaduais seriam prejudicados não procede, em absoluto. Ao contrário, um grande incentivo é oferecido aos clubes médios e pequenos que seria uma possível participação na Série A regional correspondente, de alta rentabilidade confirmada pelos valores acima, com duas chances ao ano de se obter essa vaga.A primeira, via Série B e a segunda, via a conquista do certame estadual, cujo campeão teria vaga garantida na Série A do ano seguinte.
05 de junho a 30 de junho – Fases finais dos certames estaduais entre os grandes da Série A regional e os melhores da Série B. Torneios de tiro curtíssimo, mas, de grande rentabilidade e estádios lotados. Alternativa: 15/11 a 15/12 de cada ano, para se evitar superposição com as demais competições. Com advento de octogonais finais nas diversas séries do Campeonato Brasileiro, seria uma forma de movimentar os clubes já excluídos em torneios rápidos em todos os Estados e fechar o ano com chave de outro.
01 de julho a 10 de agosto – Fase final da Copa do Brasil em grupos de quatro e mata-matas finais, ao estilo da antiga Copa dos Campeões, em sedes localizadas para evitar os jogos de volta. No caso da opção por jogos isolados em sedes distintas e jogos de ida e volta, o sistema seria realizado em sistema de mata-mata com uma pequena superposição sobre as finais estaduais. Premiação de R$ 10 milhões para o Campeão Nacional contra apenas R$ 3,5 milhões da atual Copa Libertadores, cujo campeão poderia ter a sua a vaga garantida e relativa à Confederação Brasileira na Copa Mundial Interclubes de Tokyo, em dezembro.
Caberia à CBF lutar por essa conquista junto à FIFA.
Também, esses torneios seriam mais eletrizantes que os mata-matas da atual Copa do Brasil, pois, contariam com os 08 melhores clubes do brasileirão do ano anterior. Os dirigentes dos grandes clubes, contemplados com as suas vagas na Copa “Libertadores”, têm reclamado que gostariam que seus clubes, também, participassem da Copa do Brasil atual.Na verdade, esses jogos finais da Copa do Brasil já seriam a própria Copa “Libertadores”, no âmbito da nossa Confederação, em paralelo com as finais da Copa “Conmebol”.O Campeão da Conmebol, também, teria a sua vaga garantida da respectiva Confederação, na Copa Mundial Interclubes.
15 de agosto a 05 de dezembro – Campeonatos Brasileiros das Séries A, B, C e D.
Agosto: Única Superposição de jogos no início de uma competição:
Finais da Copa “Santander-Libertadores” com 04 ou 08 clubes do Brasil e 04 ou 08 da Conmebol. Única superposição do ano. Esses jogos finais da Copa Libertadores seriam no meio de semana com os jogos do Brasileirão aos domingos. O ideal seria apenas 04 clubes brasileiros e 04 da Conmebol, ou mesmo, apenas um quadrangular final com dois do Brasil e dois da Conmebol, em Tiro curtíssimo.Quanto menor, melhor, para minimizar ao extremo qualquer tipo de superposição.
O clube Campeão teria a terceira vaga do continente na Copa Mundial Interclubes. Após o término da Copa “Libertadores”, os jogos dos certames brasileiros poderiam passar a ser realizados às quartas-feiras e domingos, sem, absolutamente, mais nenhuma superposição. A Copa Sul-Americana seria extinta, por absoluta inutilidade, uma vez que apenas atende aos interesses particulares e não dos clubes, federações e do futebol brasileiro e sul-americano.
Os Jogos amistosos da Seleção Brasileira, Copa América e Eliminatórias para Copa do Mundo continuariam a ser realizados em datas bem intercaladas, como atualmente.
Nos anos ímpares, os jogos da Copa Brasil de Seleções Estaduais Nativas, conforme sugerida, seria realizada durante o mês de junho, em paralelo com as finais dos Estaduais, antes da Copa América que seria em realizada em julho ou jogar as finais dos estaduais para dezembro. Tudo para evitar qualquer tipo de superposição de jogos com os mesmos atletas.
Outra saída, poderia ser a não convocação de alguns poucos jogadores dos finalistas para não atrapalhar o brilho dessas finais, uma vez que muitos jogadores poderiam vir dos clubes estaduais em recesso e outros jogadores nativos atuantes em outros Estados em clubes não participantes das finais locais.
Em compensação, haveria muitos recursos para as Federações e Clubes Estaduais. Uma grande premiação em dinheiro poderia ser ofertada para as Federações Finalistas, como incentivo. Os clubes poderiam arcar, tranquilamento, com os salários dos atletas em apenas uma mês, tendo em vistas o recebimento de parte dos recursos da televisão e a valorização dos seus atletas convocados.
Os atletas participantes dessa Copa teriam grande valorização na liberação de seus direitos federativos, como uma espetacular vitrine para os clubes de todo o mundo, para onde seriam transmitidas as imagens dessa grande Copa, somente superada pela Copa Européia de Seleções
.O turismo nacional e internacional seria altamente incrementado nos Estados sedes, podendo receber o torneio, incentivos dos órgãos estaduais e federais de turismo, além de melhorias urbanas nas cidades escolhidas como sedes. Façam um paralelo com a Copa Euro-2008, onde várias cidades e estádios da Suiça e da Áustria receberam inúmeros melhoramentos, com a efetiva melhoria da qualidade de vida naquelas cidades.
As Federações dos países e clubes afiliados da Conmebol na América Espanhola adotariam o mesmo sistema de divisão em grupos regionais, conforme sugestão a seguir:
Apenas, como sugestão, para discussão:
Grupo Norte: Clubes do México e Venezuela
Grupo Noroeste: Clubes do Colômbia e Equador,
Grupo Oeste::Clubes do Chile e Peru
Grupo Centro: Clubes da Bolívia e Paraguai
Grupo Sul: Clubes da Argentina e Uruguai
Esses grupos teriam os países intercalados nos anos seguintes para motivar as competições e diversificar o intercâmbio.
Os vencedores dessa etapa, que incluiria um número muito maior de clubes de todos os países, afunilariam para 24 ou 16 clubes, dos quais, os 08 primeiros disputariam com os 08 primeiros do Brasil, as finais da Copa Santander-Libertadores da América (veja o número ideal de clubes sugeridos acima). Este seria um conjunto de certames mais rentável, menos desgastante e de custos infinitamente inferiores, numa verdadeira integração continental e dando oportunidade aos clubes de todas as regiões brasileiras (27 Federações) e da América Espanhola (10 Federações).
Como integrantes de Confederações, que são, os clubes campeões da Copa do Brasil e da Copa Conmebol teriam suas vagas garantidas na Copa Mundial “Interclubes”, assim como, o Campeão de Copa Santander- Libertadores seria contemplado com uma terceira vaga continental, após a aprovação da Fifa, claro!
As férias regulamentares iriam de 15/12 a 15/01 do ano seguinte para 99,33% dos atletas nacionais. Os 02 ou 03 clubes brasileiros participantes da Copa Mundial Interclubes realizada com 16 clubes de todos os continentes em 04 sedes e 04 quadrangulares olímpicos e um quadrangular, também olímpico final, no Japão, tomaria apenas 06 datas, ou 03 semanas. Por exemplo, em 2008 - 07 a 23/12/2008 (03 quartas-feiras e 03 domingos). As férias desses poucos atletas se prolongariam até 23/01 do ano seguinte. Sugestão para os participantes: 04 da Comunidade Européia e restante da Europa, 03 do Brasil e América Espanhola Sul, 03 da América do Norte e Central, 03 da Ásia e Oceania e 03 da África e Comunidade Árabe.
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 15:00
Revisto em 20/07/2008 às 02:27
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