quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Mangabeira e Seringueira, duas espécies vegetais laticíferas não se entendem sobre a Amazônia.



Árabes compram a América, enquanto o “brazuquianque” de sobrenome vegetal visita a Amazônia com uma comitiva de 30 convidados ilustres.

Conforme noticiário internacional, os Estados Unidos da América estão pagando cerca de US$ 500 bilhões anuais aos árabes pela compra de petróleo para o seu consumo. A imprensa, também, anuncia que os herdeiros de Maomé, nadando em petrodólares, já compraram uma fatia do Citigroup e estão comprando tudo na América.

Em recente encontro com o Rei da Arábia Saudita, o Presidente americano fez um apelo para a redução do custo do ouro negro através do aumento da produção.

Enquanto isso, o maior produtor potencial de petróleo do mundo, a Amazônia, prefere queimar as suas árvores milenares, desvairadamente, e destruir a sua principal matéria prima do petróleo, o carbono, poluindo a atmosfera e, ainda, contribuindo para o tão badalado aquecimento global.

Poderíamos oferecer ao Presidente Bush, o nosso petróleo sintético tipo Brent venezuelano, a US$ 20,00 o barril, se a Petrobrás não insistisse em procurar o cobiçado fóssil nos mares paulistas a 7.000 metros de profundidade.

Para quem não sabe, qualquer fazendeiro da Amazônia pode fazer uma coivara de madeira e ferver uma imensa panela de água dos bilhões de litros dos rios amazônicos e canalizar a fumaça e o vapor, que ao se juntarem, produzem uma soma de gás de síntese, que poderia ser transformada em petróleo finíssimo.

Essa mistura do carbono contido na fumaça e desperdiçado pelos sojicultores e pecuaristas imprevidentes nas queimadas amazônicas, ao se misturar com os átomos de hidrogênio, cineticamente espalhados, do vapor de água, fazem de Hugo Chaves e do Rei Saudita, uns verdadeiros pobretões.

O gás de síntese ou gasogênio melhorado na gíria popular, parecido com o que os cariocas e paulistas usavam na escassez de combustíveis da Segunda Guerra Mundial, diretamente, em seus carros, caminhões e ônibus, a Sazol, companhia petrolífera da África do Sul e a Shell já utilizam para produzir petróleo sintético de primeira.

Somente a área anualmente queimada na Amazônia do tamanho de Sergipe, daria para produzir 9,43 bilhões de barris anuais de petróleo, que é a produção anual do Brasil por cerca de 25 anos.

Reservaríamos um ou dois anos para o nosso consumo de gasolina e gás e venderíamos o restante da produção para os americanos e para o G7 a US$ 20,00 o barril, com uma receita bruta de aproximadamente US$ 200 bilhões, somente com as árvores queimadas inutilmente na Amazônia nos dias atuais.

A US$ 50,00 o barril, o nosso PIB cresceria em cerca de 50%, ou o dobro do PIB paulista – US$ 460 bilhões. Seria bom frisar que na Amazônia cabem 160 Estados de Sergipe, sobrando 159 para os anos seguintes.

Com metade dos investimentos feitos na Bolívia para o Evo Morales nacionalizar depois e em outros países, a nossa Petrobrás instalaria várias refinarias ao longo das principais rodovias amazônicas, todas duplicadas e com quatro vias em cada mão, com a mais alta tecnologia e com um posto de fiscalização da polícia ambiental a cada 50 quilômetros.

Essas refinarias seriam dotadas de modernos reatores Fischer-Tropsch, para a produção de petróleo sintético, gás e derivados, a partir do carvão de madeira em combustão controlada e da água amazônica.

Seriam Terawatts de energia renovável chegada ao planeta Terra diretamente das usinas de fusão nuclear do sol, sem fio, ou em tecnologia Wi-fi, na gíria da informática, caso, não preferissem produzir um combustível mais limpo, o álcool de madeira, com tecnologia escandinava.

A terra e a cabeça dos brasileiros resfriariam rapidamente e os proselitistas ambientais que desejam engessar a Amazônia para sempre poderiam ser contratados pela Petrobrás para plantar milhares de quilômetros quadrados de novas florestas nas áreas já degradadas. Três árvores nativas em regime de viveiros com a biotecnologia desenvolvida pela Embrapa, para cada árvore utilizada na queima controlada de carvão vegetal ou na trituração de madeira sob a forma de cavacos. Sem um traço sequer de fumaça na atmosfera.

A fumaça que viesse a escapar seria capturada através de tubulações com a mais alta tecnologia dos fornos produtores mineiros, para a produção de alcatrão e fenóis visando o aproveitamento como bioasfaltos vegetais. O látex das seringueiras, também, dá um excelente asfalto, ecologicamente correto.

Abaixo, as fotos do “complicado” aparato tecnológico para a produção de petróleo sintético em pequena produção, utilizado nas oficinas caseiras e nos quintais do sudeste dos anos quarenta.

Ônibus a gasogênio no Paraná.

Carro de corrida a gasogênio em São Paulo

Automóveis movidos a gasogênio no centro de São Paulo.

Tecnologia de Motores a Gasogênio com mistura de gás pobre (bióxido de carbono) e gás rico (monóxido de carbono de chama azul), este últlimo muito venenoso. Fabricados exclusivamente para utilização de carvão vegetal em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro durante a escassez de gasolina no período da Segunda Guerra Mundial - Década de Quarenta.

Fonte: http://www.carroantigo.com/ de Portugal

As refinarias da Sazol na África do Sul e da Shell na Malásia, evidentemente, utilizam uma tecnologia mais moderna e a nossa Petrobrás já domina sobejamente essa tecnologia comezinha.

Assim, quem sabe a nossa Ministra com tendências confiscatórias de soja, madeira e bois sujos amazônicos, poderia fazer uma revisão no seu decreto e dar as boas vindas ao Ministro de sobrenome vegetal com os seus 30 convidados.

Por que a Arábia Saudita pode e a Amazônia Maldita não pode?

Com a palavra o novo Ministro Lobão.




Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 11:30


Marcadores: Nova Amazônia, Nova Energia

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