Por uma nova Copa do Brasil.
Divide-se o Brasil em 08 sub-regiões futebolísticas, a saber:
1.Sul (RS-SC-PR)
2.São Paulo (SP)
3.Rio de Janeiro(RJ)
4.Minas Gerais (MG)
5.Nordeste (CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA)
6.Meio Norte (PA-AP-MA-PI)
7. Amazônia Ocidental (AM-RO-AC-RR)
8. Centro-Oeste (GO-DF-MT-MS-TO)
Formam-se nestas regiões 08 (oito) certames altamente competitivos e rentáveis com 16 até 20 clubes em cada regional, que seriam compostos pelos melhores clubes dos respectivos campeonatos estaduais das Séries “As”, locais.
Para escolha dos clubes participantes em cada certames regional, poderia se utilizar o sistema misto de escolha com os campeões estaduais das respectivas unidades federativas que compõem cada certame regional, complementando-se estes com os melhores clubes da classificação nacional (Ranking da CBF).
A exceção seriam os certames regionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que já possuem os seus sistemas seriados de divisões qualitativas, por se tratar de Estados isolados.
Já os clubes de cada Estado não contemplados para a disputa da Série A dos certames regionais, disputariam a Série B de cada regional, em grupos de clubes de menor porte disputados no âmbito de cada Estado, com a finalidade da diminuição dos gastos com transporte, hospedagens, translados e refeições.
Os clubes campeões de cada grupo estadual da Série B reunir-se-iam num torneio regional para a disputa do título de campeão regional desta divisão, com direito de acesso do campeão, ao certame regional à Série A do ano seguinte, o qual, substituiria o último da classificação nacional da respectiva região.
Esses dois certames regionais paralelos das Séries A e B das 08 regiões seriam disputados nas 23 datas, atualmente, reservadas aos certames estaduais no Calendário Nacional.
Os certames regionais da Série A seriam considerados como os 08 grupos de disputa da Copa do Brasil, em lugar dos atuais jogos eliminatórios que reúnem clubes milionários contra clubes de menor porte dos Estados economicamente mais pobres.
Classificar-se-iam para a fase final da Copa do Brasil, os clubes campeões dos certames regionais do Meio Norte, Amazônia Ocidental e Centro-oeste, os campeões e vice-campeões do Rio de Janeiro e Minas Gerais e os 03 primeiros colocados dos certames regionais do Sul, São Paulo e Nordeste, ao estilo da antiga Copa dos Campeões, onde o número de participantes das finais se baseava na proporcionalidade habitacional e econômica.
No final, considerando as atuais regiões futebolísticas do Estatuto da CBF, a divisão seria a seguinte:
Região Sul – PIB: R$ 356,3 bilhões – População: 26.973.511 habitantes – 03 clubes
Região Sudeste- PIB: R$ 1, 213 trilhões – População: 78.472.017 habs. - 07 clubes
Região Nordeste- PIB: R$ 244,05 bilhões- População: 41.818.879 habs. - 03 clubes
Região Norte: PIB: R$ 133,9 bilhões – População: 22.603.362 habs - 02 clubes
Região Centro-Oeste*: PIB R$ 199,2 bilhões – População: 14.326.495 habs. 01 clube
A região Centro-Oeste tem um PIB superior, mas, perde em termos de mercado consumidor para a região futebolística do norte que possui 22,6 milhões de habitantes, além de ter sido dividida em 02 certames regionais para fins de racionalidade de transporte e despesas. Supõe-se que cada sub-região tenha pelo menos um representante nas finais da Nova Copa do Brasil.
Esses campeonatos regionais seriam administrados pelos respectivos fóruns permanentes compostos pelos presidentes das respectivas federações, sendo que ao longo do tempo poderiam ter uma composição mista com dirigentes das federações e clubes.
Os pacotes de contratos televisivos poderiam ser negociados isoladamente pelos Presidentes de cada Fórum Regional ou globalmente pelo Presidente da CBF pelo seu maior poder de barganha junto às Redes Nacionais de Televisão.
Os recursos contratados poderiam ser distribuídos na proporção da pontuação dos Estados na classificação nacional da CBF (Ranking), também na proporcionalidade do PIB e da População, de modo global tendo em vista a participação dos clubes de todas regiões nas finais, ou isoladamente. A vantagem da negociação global seria a amarração do pacote total negociado em função da nova condição de ser um conjunto de certames integrantes de um torneio de cunho nacional de valor igual ou superior aos R$ 300 milhões.
Também haveria a garantia de uma participação proporcional das regiões menos favorecidas do ponto de vista econômico, cujo poder de barganha, hoje, é quase inexistente.
Em caso de escolha da alternativa de negociação global 10% seriam destinados a CBF, 10% ao um Fundo Nacional de Recuperação de Estádios, e os 80% distribuídos às respectivas federações com base em suas pontuações na classificação nacional, com as Federações retendo 10% de suas cotas e distribuindo 90% aos clubes participantes de cada certame regional.
Por enquanto, o Campeão da Copa do Brasil seria indicado para a Copa Toyota – Libertadores da América, como é atualmente, mas, o ideal seria a formatação de uma Nova Versão Brasileira da Copa Santander – CBF com 32 clubes, com a participação dos representantes de todas as regiões futebolísticas brasileiras ou subseqüentes, e mais os 16 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro da Série A.
Os clubes das diversas regiões brasileiras são extremamente prejudicados no atual formato de integração sul-americana que privilegia uma ampla participação dos clubes de pequenas repúblicas sul-americanas e discrimina os clubes das várias regiões brasileiras.
Nossa sugestão é que a Copa Santander – Libertadores seja dividida em dois blocos distintos compostos pelas duas Confederações. Um certame exclusivo dos países da América Espanhola com 32 clubes e um outro do Brasil, também com 32 clubes, conforme sugerido.
08 clubes ou 16 clubes classificar-se-iam para as finais da Copa Toyota – Libertadores, de todo o Continente, (Metade de cada Confederação), pondo-se fim a duplicação de certames sul-americanos.
Uma Nova Divisão da Copa Santander – Libertadores em sua versão brasileira poderia render muitos milhões de reais aos clubes participantes, podendo se estender por todo o ano, com o fim da redundante Copa Sul-americana.
Quanto aos tradicionais certames estaduais, em alguma data disponível ao longo do ano, talvez em junho ou dezembro, ou a critério de cada federação, os clubes participantes dos certames regionais da Série “A”, disputariam um rápido e rentável torneio estadual final com o campeão e/ou vice-campeão da Série B estadual, para se conhecer o campeão estadual. Seria, mais uma forma de arrecadação para os clubes estaduais.
As exceções seriam para os Regionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que já teriam os seus campeões da Série A conhecidos ao final dos campeonatos regionais.
E aí? Gostaram? Em caso positivo, implementem a partir de 2009 e saiam para o abraço da galera. Tudo é fácil quando existe boa vontade política de servir a todos e não a uma minoria de privilegiados.
A dinheiro está no mercado. Só falta alguém ir lá e pegá-lo. Nosso mercado futebolístico é simplesmente fantástico e com aproveitamento de no máximo 10% do seu potencial.
Mãos à obra e boa sorte!
Divide-se o Brasil em 08 sub-regiões futebolísticas, a saber:
1.Sul (RS-SC-PR)
2.São Paulo (SP)
3.Rio de Janeiro(RJ)
4.Minas Gerais (MG)
5.Nordeste (CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA)
6.Meio Norte (PA-AP-MA-PI)
7. Amazônia Ocidental (AM-RO-AC-RR)
8. Centro-Oeste (GO-DF-MT-MS-TO)
Formam-se nestas regiões 08 (oito) certames altamente competitivos e rentáveis com 16 até 20 clubes em cada regional, que seriam compostos pelos melhores clubes dos respectivos campeonatos estaduais das Séries “As”, locais.
Para escolha dos clubes participantes em cada certames regional, poderia se utilizar o sistema misto de escolha com os campeões estaduais das respectivas unidades federativas que compõem cada certame regional, complementando-se estes com os melhores clubes da classificação nacional (Ranking da CBF).
A exceção seriam os certames regionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que já possuem os seus sistemas seriados de divisões qualitativas, por se tratar de Estados isolados.
Já os clubes de cada Estado não contemplados para a disputa da Série A dos certames regionais, disputariam a Série B de cada regional, em grupos de clubes de menor porte disputados no âmbito de cada Estado, com a finalidade da diminuição dos gastos com transporte, hospedagens, translados e refeições.
Os clubes campeões de cada grupo estadual da Série B reunir-se-iam num torneio regional para a disputa do título de campeão regional desta divisão, com direito de acesso do campeão, ao certame regional à Série A do ano seguinte, o qual, substituiria o último da classificação nacional da respectiva região.
Esses dois certames regionais paralelos das Séries A e B das 08 regiões seriam disputados nas 23 datas, atualmente, reservadas aos certames estaduais no Calendário Nacional.
Os certames regionais da Série A seriam considerados como os 08 grupos de disputa da Copa do Brasil, em lugar dos atuais jogos eliminatórios que reúnem clubes milionários contra clubes de menor porte dos Estados economicamente mais pobres.
Classificar-se-iam para a fase final da Copa do Brasil, os clubes campeões dos certames regionais do Meio Norte, Amazônia Ocidental e Centro-oeste, os campeões e vice-campeões do Rio de Janeiro e Minas Gerais e os 03 primeiros colocados dos certames regionais do Sul, São Paulo e Nordeste, ao estilo da antiga Copa dos Campeões, onde o número de participantes das finais se baseava na proporcionalidade habitacional e econômica.
No final, considerando as atuais regiões futebolísticas do Estatuto da CBF, a divisão seria a seguinte:
Região Sul – PIB: R$ 356,3 bilhões – População: 26.973.511 habitantes – 03 clubes
Região Sudeste- PIB: R$ 1, 213 trilhões – População: 78.472.017 habs. - 07 clubes
Região Nordeste- PIB: R$ 244,05 bilhões- População: 41.818.879 habs. - 03 clubes
Região Norte: PIB: R$ 133,9 bilhões – População: 22.603.362 habs - 02 clubes
Região Centro-Oeste*: PIB R$ 199,2 bilhões – População: 14.326.495 habs. 01 clube
A região Centro-Oeste tem um PIB superior, mas, perde em termos de mercado consumidor para a região futebolística do norte que possui 22,6 milhões de habitantes, além de ter sido dividida em 02 certames regionais para fins de racionalidade de transporte e despesas. Supõe-se que cada sub-região tenha pelo menos um representante nas finais da Nova Copa do Brasil.
Esses campeonatos regionais seriam administrados pelos respectivos fóruns permanentes compostos pelos presidentes das respectivas federações, sendo que ao longo do tempo poderiam ter uma composição mista com dirigentes das federações e clubes.
Os pacotes de contratos televisivos poderiam ser negociados isoladamente pelos Presidentes de cada Fórum Regional ou globalmente pelo Presidente da CBF pelo seu maior poder de barganha junto às Redes Nacionais de Televisão.
Os recursos contratados poderiam ser distribuídos na proporção da pontuação dos Estados na classificação nacional da CBF (Ranking), também na proporcionalidade do PIB e da População, de modo global tendo em vista a participação dos clubes de todas regiões nas finais, ou isoladamente. A vantagem da negociação global seria a amarração do pacote total negociado em função da nova condição de ser um conjunto de certames integrantes de um torneio de cunho nacional de valor igual ou superior aos R$ 300 milhões.
Também haveria a garantia de uma participação proporcional das regiões menos favorecidas do ponto de vista econômico, cujo poder de barganha, hoje, é quase inexistente.
Em caso de escolha da alternativa de negociação global 10% seriam destinados a CBF, 10% ao um Fundo Nacional de Recuperação de Estádios, e os 80% distribuídos às respectivas federações com base em suas pontuações na classificação nacional, com as Federações retendo 10% de suas cotas e distribuindo 90% aos clubes participantes de cada certame regional.
Por enquanto, o Campeão da Copa do Brasil seria indicado para a Copa Toyota – Libertadores da América, como é atualmente, mas, o ideal seria a formatação de uma Nova Versão Brasileira da Copa Santander – CBF com 32 clubes, com a participação dos representantes de todas as regiões futebolísticas brasileiras ou subseqüentes, e mais os 16 primeiros colocados do Campeonato Brasileiro da Série A.
Os clubes das diversas regiões brasileiras são extremamente prejudicados no atual formato de integração sul-americana que privilegia uma ampla participação dos clubes de pequenas repúblicas sul-americanas e discrimina os clubes das várias regiões brasileiras.
Nossa sugestão é que a Copa Santander – Libertadores seja dividida em dois blocos distintos compostos pelas duas Confederações. Um certame exclusivo dos países da América Espanhola com 32 clubes e um outro do Brasil, também com 32 clubes, conforme sugerido.
08 clubes ou 16 clubes classificar-se-iam para as finais da Copa Toyota – Libertadores, de todo o Continente, (Metade de cada Confederação), pondo-se fim a duplicação de certames sul-americanos.
Uma Nova Divisão da Copa Santander – Libertadores em sua versão brasileira poderia render muitos milhões de reais aos clubes participantes, podendo se estender por todo o ano, com o fim da redundante Copa Sul-americana.
Quanto aos tradicionais certames estaduais, em alguma data disponível ao longo do ano, talvez em junho ou dezembro, ou a critério de cada federação, os clubes participantes dos certames regionais da Série “A”, disputariam um rápido e rentável torneio estadual final com o campeão e/ou vice-campeão da Série B estadual, para se conhecer o campeão estadual. Seria, mais uma forma de arrecadação para os clubes estaduais.
As exceções seriam para os Regionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que já teriam os seus campeões da Série A conhecidos ao final dos campeonatos regionais.
E aí? Gostaram? Em caso positivo, implementem a partir de 2009 e saiam para o abraço da galera. Tudo é fácil quando existe boa vontade política de servir a todos e não a uma minoria de privilegiados.
A dinheiro está no mercado. Só falta alguém ir lá e pegá-lo. Nosso mercado futebolístico é simplesmente fantástico e com aproveitamento de no máximo 10% do seu potencial.
Mãos à obra e boa sorte!
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 17:40
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