Para começar a CBF deixaria bem claro a todos os interessados em participar do evento que se trata de um certame de cunho nacional de propriedade do sistema federal de futebol e que as negociações seriam de responsabilidade do Conselho Curador da competição.
Em seguida seria lançado o edital de concorrência para que todos as Redes interessadas pudessem fazer os seus lances de oferta.
No edital haveria uma descrição sucinta da composição das diversas etapas do conjunto de certames, mais ou menos, nestes termos:
A Nova Copa do Brasil seria composta por 08 campeonatos regionais, na sua primeira fase classificatória, a saber:
1. Campeonato Regional do Sul com os principais clubes do RS, SC e PR.
2. Campeonato Regional de São Paulo – com os principais clubes de S.Paulo.
3, Campeonato Regional do Rio de Janeiro – com os principais clubes do Rio.
4. Campeonato Regional de Minas Gerais – com os principais clubes de MG.
5. Campeonato Regional do Nordeste – com os principais clubes de CE/RN/PB/PE/AL/SE/BA.
6. Campeonato Regional do Meio Norte – com os principais clubes de PI/MA/PA/AP.
7. Campeonato Regional da Amazônia Ocidental – com os principais clubes de AM/RO/AC/RR
8. Campeonato Regional do Centro-Oeste com os principais clubes de GO/DF/MT/MS/TO/ES.
Essa subdivisão regional do Brasil teria como objetivo, possibilitar a escala econômica e a rentabilidade aos clubes e Federações Estaduais participantes, com relação aos pressupostos mercadológicos e operacionais logísticos.
As Redes Nacionais de Televisão interessadas, isoladamente, ou em “pool”, teriam como obrigações fundamentais, organizar com o apoio de suas afiliadas regionais, a formação de equipes esportivas especializadas completas com narradores, comentaristas, analistas de arbitragens e repórteres de pista, com a responsabilidade de transmitir os jogos de cada região futebolística para as cidades integrantes de cada conjunto regional, através de suas redes e emissoras afiliadas correspondentes.
Terminados os respectivos certames e conhecidos os respectivos clubes campeões, estariam classificados para a fase final realizada em junho e julho, 16 equipes, conforme abaixo descritas:
1. Os campeões dos campeonatos do Meio Norte, Amazônia Ocidental e do Centro-Oeste;
2. Os campeões e vice-campeões dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais;
3. Os três primeiros colocados dos campeonatos do Sul, São Paulo e Nordeste;
Mais ou menos, os mesmos critérios da antiga Copa dos Campeões realizadas com extremo sucesso em 2000/2001 e 2002.
A CBF, como organizadora das competições, daria um preço do lance mínimo para o conjunto dos campeonatos e a divisão dos recursos seria científica e não política, ou seja, os percentuais de cada Certame Regional seriam calculados com base na pontuação de cada região na classificação nacional da entidade máxima, conforme seqüência após a determinação dos valores globais a seguir:
Por exemplo, supondo de um valor global de R$ 400 milhões para o conjunto completo de campeonatos, a divisão dos recursos seria feita da seguinte forma:
Taxa de Administração da CBF: 10% ou R$ 40 milhões.
Fundo de Recuperação dos Estádios Brasileiros: 10% ou R$ 40 milhões
Saldo para distribuição: R$ 320 milhões
Primeira Fase dos 08 campeonatos regionais: R$ 200 milhões
Segunda Fase com os 16 melhores classificados: R$ 120 milhões
Divisão Proposta:
**Seria importante uma complementação dos recursos para a Amazônia Ocidental, tendo em vista, que essa região foi extremamente prejudicada na pontuação da classificação nacional ao longo dos últimos 20 anos, com a ausência dos clubes do Estado do Amazonas dos certames nacionais e a indicação de apenas um clube para a Copa do Brasil e Série C, relativos aos Estados de Rondônia, Acre e Roraima.
Uma vez determinados os percentuais de cada certame, cada fase e a premiação, as Federações Estaduais de Futebol participantes de cada Fórum Permanente Regional receberiam os valores correspondentes às suas pontuações na classificação nacional e distribuiriam os valores os seus respectivos filiados participantes à critério de cada Presidente, ou seja, com base na classificação nacional de cada clube local, em partes iguais ou estabelecendo novos critérios.
Devemos frisar que esses valores contratados seriam crescentes ao longo dos anos, cujo crescimento, previsto em contrato deveria acompanhar o incremento natural da classificação nacional (ranking).
Dos R$ 120 milhões destinados à fase final da competição, R$ 20 milhões seriam distribuídos a título de premiação e os R$ 100 milhões restantes seriam rateados entre os 16 participantes, através de critério de distribuição, também científica, a critério do Conselho Curador da Competição.
Antes da distribuição, as entidades estaduais poderiam segregar 10% para as suas despesas operacionais e participação na administração do certame.
Cada certame regional poderia ser composto pelo mínimo de 16 clubes e um máximo de 20, escolhidos através do sistema misto no caso das regiões com mais de um Estado ou seguindo os critérios de suas divisões tradicionais internas, nos casos de Estados isolados, ou seja, nos casos das regiões, os respectivos campeões estaduais do ano anterior e mais os melhores clubes complementares estaduais da classificação nacional, no âmbito de cada região.
Os Fóruns regionais e conselhos técnicos seriam soberanos para determinarem as fórmulas e regulamento de cada competição, desde que se enquadrem no período reservado ao Calendário Nacional.
Conhecido o Campeão da Copa do Brasil, este teria a sua vaga garantida na Copa Toyota – Libertadores da América do ano seguinte.
Enfatizamos que esse conjunto de certames teria como objetivo criar condições efetivas de escala econômica e rentabilidade para os clubes e Federações regionais, além de proporcionar um maior equilíbrio técnico e financeiro entre as regiões no sentido da diminuição das disparidades regionais no futebol.
As imagens televisivas seriam confinadas no âmbito de cada região, de modo a que seja resguardado o direito inalienável à sobrevivência digna do futebol de cada região brasileira, de cada entidade estadual, de cada clube e de toda a cultura futebolística regional.
A administração superior desse conjunto de campeonatos seria feita por um Conselho Curador, presidido pelo Presidente da entidade máxima nacional e composto pelos Presidentes dos Fóruns Permanentes das regiões e dos Presidentes das Federações Estaduais isoladas, para que os interesses financeiros e técnicos de cada conjunto regional sejam preservados.
O Conselho Curador também seria responsável pela aplicação do valor percentual destinado à manutenção e reforma dos estádios brasileiros, ouvidas as comissões de vistorias encarregadas de emitirem os laudos técnicos.
Essa seria a contribuição dos usuários e beneficiários dos estádios, independente de serem particulares ou estatais, como contra-partida dos clubes e entidades para a constante atualização e modernização dos estádios brasileiros.
Não temos a menor dúvida que esse conjunto de certames, reservados ao primeiro semestre de cada ano, uma vez tornados tradicionais e com uma boa administração, assemelhar-se-iam, em pouco tempo, aos principais conjuntos de certames americanos (NBA, NHL, NFL e NBL), com possibilidades de alcançarem, em poucos anos, cifras globais de até R$ 1 bilhão, principalmente, se fosse criada a versão brasileira da Copa Toyota - Libertadores, com 32 clubes e extensão natural dos certames regionais. Este, por sua vez, colocaria o Brasil no mesmo patamar técnico e financeiro da Comunidade Econômica Européia com o sua, linda, deslumbrante e milionária Liga dos Campeões da Europa.
Se temos potencial da Comunidade Européia, por que os nossos dirigentes insistem em reduzir os nossos campeonatos à imagem e semelhança de certos certames nacionais nanicos de Nações nanicas.
NOTA IMPORTANTE EM TEMPO
Os organizadores não podem deixar de incluir nos respectivos certames regionais, os principais clubes das novas Federações Estaduais de Futebol que serão fundadas a partir de 2008, correspondentes aos novos Estados em emancipação.
Região Centro – Leste
Minas Norte
Triângulo
Região Centro-Oeste
Araguaia ou Mato Grosso do Norte
Região do Meio Norte
Carajás
Maranhão do Sul
Gurguéia
Região da Amazônia Ocidental
Tapajós
Uma substancial pressão dos parlamentares Federais, Estaduais, Senadores, Prefeitos, Vereadores e lideranças locais destes novos Estados, também, seria de bom alvitre.
Lembramos, que 2008 será um ano de eleições municipais e que o povo dessas regiões assim desejam e, portanto, o Povo é soberano.
Atenção Rede Blogo para o toque de 05 segundos!
Entrem nessa luta!
Também, solicitamos que as torcidas de massa dos clubes do norte, nordeste e centro-oeste façam a mesma pressão sobre os dirigentes de clubes e de federações.
DEMOCRACIA JÁ! TAMBÉM NO FUTEBOL BRASILEIRO.
Moral da História: Quem é pioneiro estará sempre na vanguarda.
Caberia aos Presidentes das Federações, aproveitarem a Assembléia Geral da CBF de janeiro de 2008, para apresentarem essa fantástica reivindicação que mudaria para sempre a cara do nosso futebol.
Se não o fizerem, é porque estão satisfeitos com a atual situação de insolvência e nada precisa ser feito.
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