sábado, 29 de setembro de 2007

Como o futebol de um Estado é extinto diante do silêncio de todos.

A Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo é um caso a parte no nosso futebol.

Faz parte da região mais rica do país e é um Estado próspero em comparação com a maioria das unidades federativas brasileiras. Entretanto, por ser um primo pobre da super-região manda-chuva, se situa entre os três gigantes que inventaram o Cartel dos Treze e é de tal forma discriminado como parceiro da federação que durante a organização dos certames regionais o colocaram para o Centro-Oeste. Um exemplo de como não se deve agir com um Estado companheiro da Federação.

Havia alternativa de o colocar como parte de uma região sudeste, de uma subdivisão do leste ou mesmo como um adendo do certame Rio-São Paulo, mas, a preferência foi por expulsá-lo. Se, fazem assim com um Estado da própria região, o que se pode esperar com relação aos pobres Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Os três maiores e mais tradicionais clubes do Estado participam apenas de um certame estadual deficitário de dois meses e meio e muito raramente são incluídos na série C ou na Copa do Brasil. Trata-se de um caso, praticamente, comprovado de bancarrotas e extinções sumárias provocadas pelo modelo implantado pelo Cartel dos Treze a partir de 1987.

Os clubes do interior apenas sobrevivem no prejuízo total através da ajuda das Prefeituras ou de algum empresário ou abnegado interessado em se promover politicamente, mesmo, sendo um Estado mais rico e mais populoso do que o Uruguai que participa da Copa Toyota Libertadores com três representantes. A vergonha da vergonha!

Em vez de integração continental, as instituições maiores do futebol continental nutrem apenas o desprezo pelos brasileiros capixabas. É isso que precisa mudar no nosso país, porquanto, essa inexplicável discriminação contra os brasileiros é considerada crime pela Constituição Federal e pelo ordenamento jurídico do país. O que é, ainda, mais inexplicável é a omissão das autoridades do Estado em defender o orgulho cívico do seu povo.


Segue as potencialidades desse Estado, caso se respeitassem os mercados pertencentes aos seus clubes de futebol profissional e lhes dessem alguma compensação financeira pela invasão do mesmo por clubes de outros Estados durante o ano inteiro.
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Postado por Roberto C. Limeira de Castro às 00:05 hs.

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