terça-feira, 2 de junho de 2015

A Epopéia da Cafifa Nostra - A Casa mais resistente do mundo é de aço inoxidável

 

O Castelo inexpugnável da Floresta de Teixos da Transiriana  -  O Retorno da Herança dos Vampiros III

O velho casarão montado numa colina rochosa de granito puro e à prova de avalanche, terremoto, tsunamis e outras catástrofes naturais vem resistindo ao longo desses 30 anos de tentativas infrutíferas das polícias, da justiça e do congresso em o derrubar.

Foram duas CPIs conclusivas, contrabando em flagrante delito, 13 inquéritos na Polícia Federal, propinas e comissões leoninas sobre competições futebolísticas brasileiras, propina para votar em sedes da Copa do Mundo, apropriação do dinheiro público do DF sobre amistoso da seleção com o escrete português, sociedade explícita com uma das maiores organizações criminosas da Europa, uso dos símbolos da Pátria para enriquecimento ilícito, movimentação suspeita de R$ meio bilhão em período recente e muito mais.

Neste período de três décadas de uma draconiana ditadura de eleições fraudadas e destruição de centenas de clubes no país, o suborno e a corrupção ativa e passiva correram soltos ao lado dos seus parceiros mais importantes, as doze tribos do profeta, este um dos construtores desta casa a prova de tudo.

Acompanhem, a tentativa de implosão do bunker de ditador com quatro bananas de dinamite seletivamente colocadas em suas quatro pilastras de sustentação pelos especialistas de preto. A operação Baú do Lago da Zurica no Brasil vem sendo orientada e assessorada pelo FBI e Polícia Federal Suíça, sob supervisão da Procuradora Geral de Justiça dos Estados Unidos da América. 

Agora, a inexpugnável residência foi atingida por mais quatro raios de alta potência, na sequência de duas importantes casas vizinhas, cujos condomínios desmoronaram após as prisões de seus principais sócios, Zé das Placas, Zé das Medalhas e vários comparsas de propinas internacionais. 

Acompanhe as novas aventuras de Zé das Vacas numa reportagem da Revista Exame, irmã da Revista Placar, em cuja editoria  foram escolhidos os engenheiros e mestres de obras para a construção do Palácio do Sultão do Califado.

Brasil 01/06/2015 20:24

Ricardo Teixeira é indiciado pela PF por quatro crimes

Andreza Matais, do Estadão 

 

Brasília - A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

 

Conforme a PF, Teixeira não declarou dinheiro mantido no exterior, simulou a compra de ações usando o nome de uma empresa para "movimentar altas quantias de dinheiro" e fez transações imobiliárias irregulares.

 

Conforme os investigadores, o inquérito não tem relação imediata com o escândalo de corrupção que atingiu a FIFA, mas pode dar subsídios a apuração que está em curso nos Estados Unidos tocada pelo FBI.

 

O inquérito no Brasil foi concluído em janeiro deste ano, mas só agora veio a público. As investigações duraram dois anos.

 

No inquérito, ao qual o Estado teve acesso, a PF afirma que nas declarações de imposto de renda do ex-dirigente "não existe referência alguma a contas bancárias em seu nome no exterior", o que configura crime de evasão de divisas.

 

A reportagem do Estado revelou que Teixeira possui 30 milhões de euros numa conta secreta em Mônaco e a procuradoria da Suíça também identificou movimentações no país.

 

No Brasil, o órgão de investigação financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf, registrou movimentação de R$ 464,5 milhões entre 2009 e 2012.

 

A PF destacou informações da procuradoria da Suíça de que Teixeira teria recebido, ainda, 12,7 milhões de francos suíços de suborno enquanto esteve na CBF, de 1989 a 2012, inclusive envolvendo a realização de Copas do Mundo, ao considerar que "ele vem praticando atos contra a administração pública brasileira, com exigência de vantagens para práticas administrativas da CBF, contra a administração pública estrangeira e o sistema financeiro nacional".

 

APARTAMENTO

 

A PF acusou Teixeira de simular operação de compra de vários imóveis, entre eles uma cobertura na Barra da Tijuca, no Rio. Ele adquiriu o apartamento em bairro nobre que estava avaliada em R$ 4 milhões por R$ 720 mil. O imóvel foi comprado de Claudio Abrahão, irmão de Wagner Abrahão, dono do Grupo Águia.

 

Em depoimento à PF, Claudio justificou o preço porque o imóvel estava "em mau estado de conservação, precisando de reforma". A PF considerou suspeito o fato de Claudio ter comprado o imóvel em 2002, por R$ 1,9 milhão, mas só ter escriturado em 2009, mesmo ano em que foi vendido para Teixeira.

 

A PF também encontrou irregularidades na compra de uma aeronave pela Alianto Marketing por R$ 8 milhões da empresa 100% Brasil Marketing, que não tem endereço fixo. As duas empresas têm como sócios Alexandre Rosell Feliu, conhecido como Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona. Ou seja, ele vendeu a aeronave para ele mesmo.

 

Outro negócio investigado pela PF é a simulação de operação de compra de ações de Teixeira e Rosell numa transação que envolveu a cifra de R$ 22,5 milhões.

 

A PF descobriu que a Alpes Eletronic Broker não era detentora de opção de venda, como informado no negócio. A Alpes negou em depoimento relação com Teixeira. Como moram no exterior, a PF indiciou Teixeira e Rosell sem a presença deles.

 

Os dois, contudo, conforme o inquérito "tomaram conhecimento dos fatos e não tiveram interesse em desmentir". A reportagem não conseguiu contato com Teixeira e Rosell.

 

Fonte: Exame.com

 

Na sequência das denúncias:

 

Inquéritos da PF sobre CBF e Ricardo Teixeira não deram em nada, diz jornal.

 
 
 

Em 15 anos, a Polícia Federal, no Rio, abriu 13 inquéritos contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o seu ex-presidente Ricardo Teixeira. Nenhum deles obteve resultado até hoje. Neste período, a CBF patrocinou congressos, viagens e até cedeu a Granja Comary, centro de treinamento da seleção brasileira, para um torneio de futebol de delegados, segundo informa nesta sexta-feira o jornal Folha de São Paulo, em matéria de Marco Antônio Martins.

Nesta quinta (28), um novo inquérito foi aberto para investigar lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro dos dirigentes da CBF e empresários de futebol.

A Polícia Federal informou que "nenhum inquérito está parado na PF". Algumas investigações foram arquivadas ou trancadas por determinação judicial, diz o órgão. ''Há ainda casos de investigações enviadas à Justiça que aguardam retorno com decisão''.

Entre 2001 e 2003, 13 inquéritos foram abertos na Superintendência da PF, no Rio tendo como alvo Teixeira ou a CBF. Todos para investigar crimes financeiros. Em nenhum deles, o mandatário da CBF foi indiciado.

A lista com o número dos inquéritos foi encontrada, em 2006, numa busca da própria PF, na sala do delegado Roberto Prel, então, número 2, da instituição no Rio. (Folha de São Paulo)

Fonte: Jornal da Mídia.com

Agora acompanhe os métodos eleitorais da gangue para o assédio ao poder, publicados em reportagem da Gazeta Esportiva de 30/11/1995 pelo jornalista Sérgio Baklanos intitulada "O Clube que nunca foi dos treze".

" O grupo paulista que apoiava Nabi Abi Chedid, alugou dois ônibus para transportar os eleitores até o Rio, onde se instalava as operações comandada por "walkies talkies". Os presidentes de federação foram trancados aos apartamentos de hotéis e, pelo número de sequestrados, os cariocas que apoiavam Medrado Dias ganhariam por dois votos.

A logística paulista passou a operar em função de desfazer a diferença e provocar o empate. Por isso, foi montada uma operação de resgate para retirar Antônio Aquino, vulgo Toniquinho do Acre, do hotel dos inimigos, que fez o pessoal da Swat parecer amador. Um cheque de 400 mil cruzados, emitido por alguém do grupo paulista (que jamais teria fundos) foi entregue ao presidente da Federação Acreana, verba que segundo ele, seria empregada na reforma da sede da entidade em Rio Branco"


                                        Os sucessores dos Imperadores Nabisco I da Síria e Ricardo Coração de Terra
                                                                       Foto oficial do Palácio sem Nome

Não precisa dizer que este método ortodoxo de eleições se tornou uma espécie de manual para o domínio vitalício dos donatários das 27 casas do futebol carcomido em todos os Estados, neste 28 anos de ferrenha ditadura corrupta.

Sem o banimento definitivo de todos os membros dessa matilha de infiéis, desde os fundadores das doze tribos do Profeta até os moradores do edifício sem nome, passando pelos assalariados dos escritórios da Sociedade Secreta, o nosso futebol não será rigorosamente higienizado.

Os desígnios da história, entretanto, são implacáveis e provam que o crime não compensa.

Postado pelo Blogger na esperança de que os recentes acontecimentos no Baú do Lago da Zurica  e ao redor do mundo, não sejam em vão. 02/06/2015 - 00:16.



 

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