domingo, 6 de outubro de 2013

Os verdadeiros inimigos dos nossos atletas de futebol



Pela primeira vez, uma pessoa importante do sistema aponta os verdadeiros responsáveis pela chacina dos nossos craques, treinadores, dirigentes, árbitros e clubes.

Com um semblante abatido após mais uma batalha de vida ou morte com o Vitória, o melhor técnico do Brasil, Muricy Ramalho com a chispa de que existe vida inteligente no mundo de verdades únicas dos ditadores do futebol, respondeu aos provocadores da tartamudez midiática sobre as razões da queda de produção do seu time.

Respondeu com perguntas fulminantes e certeiras. Campeonato Brasileiro, Brasileirão? Isto é Campeonato?  Os jogadores estão no limite de suas forças. Nós não podemos ministrar treinamentos aos atletas, ter um momento de trégua. Fazemos uma viagem em cima da outra, com noites mal dormidas, alimentação improvisada, trajetos gigantescos, tensões estafantes.  Somente logram sobreviver  num ambiente tão hostil, aqueles clubes que contratam duas ou três equipes de alto nível para substituir e revezar os atletas a cada jogo. Não temos o vídeo da entrevista, mas as palavras do mestre foram, mais ou menos, essas em resumo.

Se o maior e mais poderoso clube do Brasil mal pode sobreviver ao insano calendário de tanatos, o que dizer das outras agremiações que trabalham com orçamentos mínimos e no limite de suas finanças?

Desde a sua criação em 2003, pelos insensíveis escravocratas do Triunvirato da Morte, que denunciamos este clima de massacre aos atletas e de tudo e de todos que orbitam ao seu redor. Este tipo de campeonato realizado em países miniaturas como Itália, Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e os demais macaqueadores europeus já são insuportáveis aos torcedores e fatais para os atletas e clubes. Agora, imaginem quando são adotados e impostos reflexamente por executivos sem os mínimos conhecimentos de organização do futebol, num país continental como o Brasil.

Se um campeonato nacional já é enfadonho e insuportável por nove meses num território de distâncias médias de 500 quilômetros entre as sedes dos clubes, então, multiplique por dez e você terá as catástrofes do brasileirão.

Falência dos clubes, extinção dos excluídos, discriminação contra os clubes das regiões e Estados distantes dos conchavos de pé de ouvido, hegemonia fraudulenta e forçada para alguns clubes, eleições fraudadas em todos os níveis, desvio sistemático de recursos das entidades de prática e diretivas para paraísos fiscais, contratos falsos e leoninos, sonegação fiscal,  etc. etc. O descalabro é grandioso e assustador.

Entretanto, quando o sistema imposto por uma dúzia de dirigentes comprovadamente  de mau caráter, vitalícios e sanguessugas atinge mortalmente os artistas da bola que fazem os espetáculos, então, os responsáveis por 25 anos de massacre do nosso futebol devem pedir para sair ou fugir do país.

Os idealizadores deste aterro sanitário de atrocidades, todos de uma etnia de imigrantes estrangeiros de um país onde não existe futebol, mas apenas uma guerra civil que apenas produz milhões de refugiados e mortos,  pelo seu ditador sanguinário,  chegou ao seu melancólico final.  Algumas das múmias criadoras desta vergonhosa destruição dos nossos campeonatos, clubes e atletas, sorrateiramente, pedem Bom Senso aos atletas massacrados e treinadores em síndrome do pânico e fazem até emblemas enganadores  para se manter a odiosa divisão da Pátria Nação e fomentar o ódio entre irmãos. Todos sabemos quem são.

Em todos os países, nos quais uma região massacra as demais, a União de Estados acabou em colapso.  O Brasil não é a Síria, nem muito menos a carcomida e despedaçada Iugoslávia. Pelo banimento dos conspiradores, criadores, mantenedores e apoiadores da destruição sumária do nosso futebol.

E não adianta panos quentes e comentários encomendados por aprendizes de feiticeiros e meretrizes cínicas da propina midiática. Em nenhuma circunstância este sistema de discriminação racial prevalecerá no Brasil.
 
Artigo de orientação aos 540 atletas brasileiros rebelados que agora somam-se aos grandes treinadores, também vítimas, dos mal feitores de Ali Babá. Todos os cercas de 2400 atletas das Série A e B devem aderir ao protesto, bem como, todos os treinadores torturados. As listas assinadas não devem ser entregues aos carrascos, mas encaminhadas à Presidente da República e a todos os congressistas e governadores. Em nome de suas famílias, esposas e filhos. Não se deixem iludir pela conversa fiada de escovinha e seus miquinhos amestrados.
 
Procurem nos marcadores do futebol. Existem inúmeros artigos nossos denunciando este massacre desde os primeiros dias destes campeonatos de 20 clubes com pontos corridos e 38 jogos, que se arrastam por meses sem fim. Também, há modelos de calendários de qualidade, sistema de distribuição de recursos justos, democráticos e equilibrados.
 
Postado às 12:00 hs pelo titular do Blog, ex-atleta, ex-dirigente de clubes massacrados, ex-dirigente de várias entidades dirigentes e de classe, que nunca se deixou corromper pelo sistema ditatorial imposto ao futebol nacional.

 

 

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