O Leilão da discórdia e da temeridade.
Êta, mundo de gente
alucinada sem juízo.
E pensar que a nossa região Amazônica tem um jazida de
petróleo renovável na sua superfície com cerca de 500 bilhões de barris (rendimento
médio de 70% do petróleo sintético produzido a partir do gás de síntese do
monóxido de carbono com o vapor d’água) do mais puro ouro negro leve do tipo Brandt venezuelano,
o melhor dos hidrocarbonetos.
Então, as nossas autoridades, após serem vergonhosamente espionadas
em suas correspondências digitais pelos países concorrentes do leilão,
inclusive com foco na empresa licitadora, abrem, de modo açodado, um leilão
para que uma corja de estrangeiros, sem
futuro e desconhecedores da tecnologia de águas profundas venham aqui pesquisar
o nosso petróleo de trouxas a 7.000 metros de profundidade, com risco gigantescos
para destruição dos nossos mares e praias.
Ora, ali após as cabeceiras dos Rios Madeira, Tapajós e
Xingu, existem reservas totais de 720 bilhões de barris de petróleo em
florestas pertencentes aos 600 milhões de hectares de toda a Amazônia Legal, de
cujas 72 bilhões de árvores, apenas foram desbastadas 20% ou 14,4 bilhões em 500 anos de existência do
Brasil.
Isto, significa que
ainda estão intactas 480 milhões de hectares de florestas virgens, sendo 200
milhões em latifúndios abandonados da União Federal disfarçadas de reservas
indígenas, parques nacionais, reservas biológicas e extrativistas etc..
Segundo o novo Código Florestal, os próprios donos de terras
particulares na região, somente podem utilizar 20% de suas terras para uso econômico, mesmo assim, com muitas outras
restrições.
Então, supondo que toda a área da Amazônia disponível para
utilização econômica pelos particulares seja de 120 milhões de hectares (20% do
total) e que estejam cobertas por florestas recuperáveis por colheita.
Já foi provado em medições feitas por especialistas que 120
milhões de hectares cobertos com a dita floresta chuvosa equivalem em média a
72 bilhões de árvores e que cada árvore equivale em energia solar acumulada ao
longo de sua existência em torno de dois barris de petróleo sob a forma de gás
de sínteses, acrescentando-se a água
necessária para a geração do vapor correspondente, a partir dos rios
locais.
Assim, somente as reservas particulares disponíveis de
florestas significam 144 bilhões de barris de petróleo, que é mais do que dez
vezes as reservas estimadas totais do tal campo de Libra. A diferença básica é
que as reservas particulares amazônicas estão na superfície do planeta e podem
ser retiradas a um custo dez vezes inferior,
sem quaisquer riscos de fracasso ou destruição dos nossos mares, oceano e
praias.
Percebam, que mesmo assim, estaríamos apenas arranhando de
leve as reservas florestais brasileiras colhidas gradativamente ao longo de
décadas e absolutamente renováveis através de métodos de sustentáveis
científicos. Deste modo, ficariam como
reservas estratégicas, ainda, 480 milhões de hectares de florestas com quatro
vezes as reservas de petróleo exploradas, ou 576 bilhões de barris de petróleo
disponíveis e renováveis pelas chuvas e a insolação que se precipitam sobre a
região.
Dito isto, fazendo umas continhas triviais, nossas reservas
petrolíferas na Amazônia ao alcance de nossas mãos, não contando com as antigas
florestas fósseis do subsolo, correspondem a 360 bilhões de barris equivalentes
em energia acumulada pelas fusões solares em árvores equivalentes ou cerca de
720 bilhões de barris. Isto equivale a 60 campos de Libra.
O mais grave é que os estrangeiros não estão nada
interessados na merreca de petróleo existente nestes nichos de difícil alcance
a 7000 mil metros de profundidade, pois sabem que este petróleo é ouro de tolo.
Eles querem mesmo é a tecnologia desenvolvida pela Petrobrás para usarem em
suas áreas marítimas de águas profundas, já que não possuem uma Amazônia de
petróleo na superfície do planeta e uma insolação como a brasileira.
A energia do futuro é solar, captada diretamente da
exposição do sol em células fotovoltaicas, sejam, para transformação de água em
vapor, seja para concentração ótica em usinas para a geração de hidrogênio
sintético. O mundo está dividido em duas tecnologias automobilísticas, o carro
hibrido (elétrico-combustível) ou movido
a hidrogênio sintético.
Em função da sua descomunal insolação tropical, o Brasil não
tem muita escolha que não seja o carro elétrico e captação da energia
diretamente do sol, em futuro próximo.
Desejamos que prevaleça o Bom Senso, parodiando os meninos
do futebol e que neste momento de transição energética, não estejamos
convidando o formigueiro chinês e indiano para invadir o Brasil com as suas
levas de imigrantes.
Não podemos permitir que São Paulo e Rio de Janeiro se
transformem em cidades chinesas com as metrópoles africanas e árabes, com nomes
esquisitos do tipo Shao Paul Lyn e Ryu
Yan.
Felizmente, não estarei mais aqui para viver sem praias,
mares e oceano, provavelmente destruídos pelo óleo vazado das temeridades do
Pré-Sal.
Coitados dos nossos filhos e netos. Assim como, o nosso
futuro no futebol está nas mãos dos meninos anjos de Cristo, o nosso futuro
energético está nas mãos dos petroleiros, que têm balas na agulha para lutar.
Que Deus nos proteja da sanha dos Pecofilisteus.
Artigo postado pelo titular do Blog no dia do fatídico Leilão da Discórdia e Temeridade, segunda-feira 21/10/2013 as 14:36 como forma de protesto e em apoio aos petroleiros, aos heróis da Pátria liderados por Getúlio Vargas que lutaram bravamente pelo nosso petróleo e por brasileiros como Monteiro Lobato em sua luta pelo ouro negro, como símbolo da Pátria de 201 milhões de habitantes.
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