segunda-feira, 21 de outubro de 2013


O Leilão da discórdia e da temeridade.

Êta,  mundo de gente alucinada sem juízo.

E pensar que a nossa região Amazônica tem um jazida de petróleo renovável na sua superfície com cerca de 500 bilhões de barris (rendimento médio de 70% do petróleo sintético produzido a partir do gás de síntese do monóxido de carbono com o vapor d’água)  do mais puro ouro negro leve do tipo Brandt venezuelano, o melhor dos hidrocarbonetos.

Então, as nossas autoridades, após serem vergonhosamente espionadas em suas correspondências digitais pelos países concorrentes do leilão, inclusive com foco na empresa licitadora, abrem, de modo açodado, um leilão para que uma corja de estrangeiros,  sem futuro e desconhecedores da tecnologia de águas profundas venham aqui pesquisar o nosso petróleo de trouxas a 7.000 metros de profundidade, com risco gigantescos para destruição dos nossos mares e praias.

Ora, ali após as cabeceiras dos Rios Madeira, Tapajós e Xingu, existem reservas totais de 720 bilhões de barris de petróleo em florestas pertencentes aos 600 milhões de hectares de toda a Amazônia Legal, de cujas 72 bilhões de árvores, apenas foram desbastadas 20% ou  14,4 bilhões em 500 anos de existência do Brasil.

Isto,  significa que ainda estão intactas 480 milhões de hectares de florestas virgens, sendo 200 milhões em latifúndios abandonados da União Federal disfarçadas de reservas indígenas, parques nacionais, reservas biológicas e extrativistas etc..

Segundo o novo Código Florestal, os próprios donos de terras particulares na região, somente podem utilizar 20% de suas terras para  uso econômico, mesmo assim, com muitas outras restrições.

Então, supondo que toda a área da Amazônia disponível para utilização econômica pelos particulares seja de 120 milhões de hectares (20% do total) e que estejam cobertas por florestas recuperáveis por colheita.

Já foi provado em medições feitas por especialistas que 120 milhões de hectares cobertos com a dita floresta chuvosa equivalem em média a 72 bilhões de árvores e que cada árvore equivale em energia solar acumulada ao longo de sua existência em torno de dois barris de petróleo sob a forma de gás de sínteses, acrescentando-se a água  necessária para a geração do vapor correspondente, a partir dos rios locais.

Assim, somente as reservas particulares disponíveis de florestas significam 144 bilhões de barris de petróleo, que é mais do que dez vezes as reservas estimadas totais do tal campo de Libra. A diferença básica é que as reservas particulares amazônicas estão na superfície do planeta e podem ser retiradas a um custo dez vezes  inferior, sem quaisquer riscos de fracasso ou destruição dos nossos mares, oceano e praias.

Percebam, que mesmo assim, estaríamos apenas arranhando de leve as reservas florestais brasileiras colhidas gradativamente ao longo de décadas e absolutamente renováveis através de métodos de sustentáveis científicos.  Deste modo, ficariam como reservas estratégicas, ainda, 480 milhões de hectares de florestas com quatro vezes as reservas de petróleo exploradas, ou 576 bilhões de barris de petróleo disponíveis e renováveis pelas chuvas e a insolação que se precipitam sobre a região.

Dito isto, fazendo umas continhas triviais, nossas reservas petrolíferas na Amazônia ao alcance de nossas mãos, não contando com as antigas florestas fósseis do subsolo, correspondem a 360 bilhões de barris equivalentes em energia acumulada pelas fusões solares em árvores equivalentes ou cerca de 720 bilhões de barris. Isto equivale a 60 campos de Libra.

O mais grave é que os estrangeiros não estão nada interessados na merreca de petróleo existente nestes nichos de difícil alcance a 7000 mil metros de profundidade, pois sabem que este petróleo é ouro de tolo. Eles querem mesmo é a tecnologia desenvolvida pela Petrobrás para usarem em suas áreas marítimas de águas profundas, já que não possuem uma Amazônia de petróleo na superfície do planeta e uma insolação como a brasileira.

A energia do futuro é solar, captada diretamente da exposição do sol em células fotovoltaicas, sejam, para transformação de água em vapor, seja para concentração ótica em usinas para a geração de hidrogênio sintético. O mundo está dividido em duas tecnologias automobilísticas, o carro hibrido  (elétrico-combustível) ou movido a hidrogênio sintético.

Em função da sua descomunal insolação tropical, o Brasil não tem muita escolha que não seja o carro elétrico e captação da energia diretamente do sol, em futuro próximo.

Desejamos que prevaleça o Bom Senso, parodiando os meninos do futebol e que neste momento de transição energética, não estejamos convidando o formigueiro chinês e indiano para invadir o Brasil com as suas levas de imigrantes.

Não podemos permitir que São Paulo e Rio de Janeiro se transformem em cidades chinesas com as metrópoles africanas e árabes, com nomes esquisitos do tipo  Shao Paul Lyn e Ryu Yan.

Felizmente, não estarei mais aqui para viver sem praias, mares e oceano, provavelmente destruídos pelo óleo vazado das temeridades do Pré-Sal.

Coitados dos nossos filhos e netos. Assim como, o nosso futuro no futebol está nas mãos dos meninos anjos de Cristo, o nosso futuro energético está nas mãos dos petroleiros, que têm balas na agulha para lutar.

Que Deus nos proteja da sanha dos Pecofilisteus.
Artigo postado pelo titular do Blog no dia do fatídico Leilão da Discórdia e Temeridade, segunda-feira 21/10/2013 as 14:36 como forma de protesto e em apoio aos petroleiros, aos heróis da Pátria liderados por Getúlio Vargas que lutaram bravamente pelo nosso petróleo e por brasileiros como Monteiro Lobato em sua luta pelo ouro negro, como símbolo da Pátria de 201 milhões de habitantes.

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