Fonte (Source) - Gitelson, Dudley and Dubnick. American Government, Boston, Mass.,Wadsworth - Cengage Learning, 2009 - Book Cover
Apresentamos, com muita satisfação, a maior democracia territorial - mais rica, mais poderosa e mais equilibrada sócio-economicamente, do mundo. Em pouco mais de 150 anos, entre a Declaração de Independência (1776) e o início do século XX (1912) a Nação Americana evoluiu de 13 incipientes colônias britânicas para 50 (cinqüenta) Estados Federativos.
Faça uma análise, você próprio, e tire as suas conclusões:
Distribuição dos Estados Americanos, por nome, área territorial e ano de emancipação.
Vejam que apenas dois Estados tiveram as suas emancipações concedidas após o ano de 1900, ou seja, a União americana não é apenas uma ficção como a nossa, onde apenas dois ou três Estados mandam e desmandam, açambarcam toda a riqueza da Nação para si e tentam impedir a qualquer custo o desenvolvimento dos outros Estados e regiões do país. Lá, a organização e a gestão territorial sempre foram pontos cruciais para o desenvolvimento da Nação, com a União tomando a iniciativa de promover o desenvolvimento e o bem estar da população, como condições “sine qua non” para a democracia americana.
Prestem a atenção que no Brasil, mesmo numa disputa entre 3,5 milhões de habitantes e uma elitizinha de meia tigela de 100 gatos pingados, mas poderosos, nossos executivos ditos favoráveis aos trabalhadores, não se pronunciam a respeito de um assunto de suma importância que diz respeito à vida de milhões de brasileiros e famílias abandonadas à mercê da própria sorte.
Acabar com as injustiças sociais e com a miséria, apenas no discurso oportunista é inócuo e fácil. Libera-se R$ 130 bilhões para dois eventos de um mês cada e para uma empresa petrolífera, quando se trata dos manda-chuvas e se nega a liberação de apenas R$ 1 ou 2 bilhões para conceder uma vida republicana digna aos infelizes da floresta.
Onde estão os arautos de “Um país para todos”, será que não trocaram o “l” pelo “d”.
O POVO PARAENSE DARÁ A RESPOSTA AOS TARTAMUDOS DA FALSA REPÚBLICA, NAS URNAS.
Posted by the Blogger Roberto C.L.Castro às 20:40
3 comentários:
Você só esqueceu, meu amigo, de pesquisar um pouco mais a legislação americana.
Os EUA saltaram de 13 para 50 estados, com a ENTRADA de novos estados. E a constituição permite a entrada de mais estados, após manifestação de interesse de ambas as partes.
Dividir um estado em dois, ou três, SÓ É PERMITIDO nos Estados Unidos com a aprovação UNÂNIME de TODOS OS DEMAIS ESTADOS - e não só do estado que irá ser dividido.
Logo, sua comparação é inválida. Fosse da mesma forma aqui, o Pará precisaria da aprovação de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, etc. etc. e se no meio do caminho o Acre fosse contra, adeus divisão.
Isso torna, na prática, a divisão de estados existentes nos EUA em dois INVIÁVEL. Ou seja, eles só crescem em número de estados com o ingresso de territórios ex-estrangeiros, caso do Havaí, Texas, Califórnia e outros que já foram estados independentes.
O futuro estado 51 americano, provavelmente, é Porto Rico, que já tem um status de dependência americana.
Os EUA tem estados ENORMES, muitíssimo bem administrados. A questão lá é planejamento CONJUNTO e maior AUTONOMIA estadual. Cada estado tem, digamos, sua função - não é como aqui, onde querem concentrar tudo em SP e RJ.
Digamos, se as indústria do petróleo está no Rio de Janeiro, por questões naturais, porquê a indústria farmacêutica - toda concentrada na região metropolitana carioca - não é movida para, digamos, Alagoas?
Porquê indústrias de todos os tipos estão em São Paulo, fazendo com que gente de todo o país tenha que sair de seus estados para trabalhar lá, e ainda por cima deixando aquilo mais poluído do que já é? Porquê São Paulo não se encarrega apenas da Bolsa de Valores e aquela vidinha cultural/turística, como Nova Iorque faz?
Porquê o Rio não aproveita que tem a Globo e se torna só uma Los Angeles, um pólo de produção televisiva e cinematográfica? Porquê essas cidades também querem todas as indústrias?
É questão de planejamento conjunto, só isso. Os estados precisam ser mais direcionados, como nos EUA. E, em troca, ganham autonomia legislativa, outro ponto fraco por aqui. Lá cada estado tem as suas leis - alguns tem pêna de morte, outros não, por exemplo.
Porquê o Rio e São Paulo, mais violentos, não podem decidir mais livremente como lidar com essa violência? Nesses estados as penas por tráfico deveriam ser mais pesadas. A maioridade penal, lá, também deve ser repensada.
Legislação indígena, por exemplo, faz pouqíssimo sentido em estados sem reserva. Porquê um índio que vem pro Rio de Janeiro morar na cidade seria considerado inimputável?
Tá tudo errado por aqui. Será que conseguimos mudar?
Você só esqueceu, meu amigo, de pesquisar um pouco mais a legislação americana.
Os EUA saltaram de 13 para 50 estados, com a ENTRADA de novos estados. E a constituição permite a entrada de mais estados, após manifestação de interesse de ambas as partes.
Dividir um estado em dois, ou três, SÓ É PERMITIDO nos Estados Unidos com a aprovação UNÂNIME de TODOS OS DEMAIS ESTADOS - e não só do estado que irá ser dividido.
Logo, sua comparação é inválida. Fosse da mesma forma aqui, o Pará precisaria da aprovação de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, etc. etc. e se no meio do caminho o Acre fosse contra, adeus divisão.
Isso torna, na prática, a divisão de estados existentes nos EUA em dois INVIÁVEL. Ou seja, eles só crescem em número de estados com o ingresso de territórios ex-estrangeiros, caso do Havaí, Texas, Califórnia e outros que já foram estados independentes.
O futuro estado 51 americano, provavelmente, é Porto Rico, que já tem um status de dependência americana.
Os EUA tem estados ENORMES, muitíssimo bem administrados. A questão lá é planejamento CONJUNTO e maior AUTONOMIA estadual. Cada estado tem, digamos, sua função - não é como aqui, onde querem concentrar tudo em SP e RJ.
Digamos, se as indústria do petróleo está no Rio de Janeiro, por questões naturais, porquê a indústria farmacêutica - toda concentrada na região metropolitana carioca - não é movida para, digamos, Alagoas?
Porquê indústrias de todos os tipos estão em São Paulo, fazendo com que gente de todo o país tenha que sair de seus estados para trabalhar lá, e ainda por cima deixando aquilo mais poluído do que já é? Porquê São Paulo não se encarrega apenas da Bolsa de Valores e aquela vidinha cultural/turística, como Nova Iorque faz?
Porquê o Rio não aproveita que tem a Globo e se torna só uma Los Angeles, um pólo de produção televisiva e cinematográfica? Porquê essas cidades também querem todas as indústrias?
É questão de planejamento conjunto, só isso. Os estados precisam ser mais direcionados, como nos EUA. E, em troca, ganham autonomia legislativa, outro ponto fraco por aqui. Lá cada estado tem as suas leis - alguns tem pêna de morte, outros não, por exemplo.
Porquê o Rio e São Paulo, mais violentos, não podem decidir mais livremente como lidar com essa violência? Nesses estados as penas por tráfico deveriam ser mais pesadas. A maioridade penal, lá, também deve ser repensada.
Legislação indígena, por exemplo, faz pouqíssimo sentido em estados sem reserva. Porquê um índio que vem pro Rio de Janeiro morar na cidade seria considerado inimputável?
Tá tudo errado por aqui. Será que conseguimos mudar?
Caro Anônimo das 17:00!
Por favor leia o primeiro artigo postado sobre a história da formação da organização territorial americana. Marcador: Novos Estados: EUA - Um modelo exemplar - Posts mais antigos - Um dos primeiros.
OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA COMO MODELO DE FEDERAÇÃO
Um breve relato histórico sobre sua formação e desenvolvimento.
As unidades territoriais americanas foram planejadas pela União e bastava ter 60 mil habitantes para reivindicar este direito. Os estados foram traçados em pranchetas, assim como os território, utilizando-se as linhas dos paralelos e meridianos.Tudo isto foi feito em menos de 136 anos entre a Independência (1774) e (1910), portanto, o processo ocorreu há mais um século. Quando o povo não solicitava, a união criava territórios federais e depois dividia e emancipava. No Brasil, ainda impera a relação colonial do tempo do império onde dois Estados pseudo-poderosos se jugam como se fossem donos do país e desejam esmagar os demais, sugando todas as riquezas dos mais pobres e vivendo do parasitismo. Nosso pacto federativo é uma piada e os nossos representantes do povo se vendem para os estados ricos por um punhado de reais. A população de vários estados do país, como Carajás e Tapajós, já províncias do império em 1763 (249 anos), hoje com mais de 3 milhões de habitantes ainda imploram por emancipação. Mesmo com 98% da população das regiões solicitantes e interessadas diretamente, o rôlo compressor dos estados opressores votam uma lei anti-constitucional para ludibriar a população esmagada e abandonada. Tudo inútil, pois, nenhum poder ilícito existe contra a soberania do povo e principalmente contra a dinâmica da história. Essa elite corrupta que domina o país e deseja açambarcar todas as riquezas da Nação para si e concentrar as rendas sem limites está com os dias contados.
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