Presidente do Santa Cruz diz que vai apresentar dossiê.
Fonte: Uol Esporte em Recife
Sem dar maiores detalhes e garantindo que não se trata de uma forma de apagar o vexame do Santa Cruz, que foi rebaixado à Série C, o presidente do clube pernambucano, Édson Nogueira, prometeu apresentar, na próxima segunda-feira, um dossiê com 13 laudas que irá estremecer o futebol brasileiro.
Sem dar maiores detalhes e garantindo que não se trata de uma forma de apagar o vexame do Santa Cruz, que foi rebaixado à Série C, o presidente do clube pernambucano, Édson Nogueira, prometeu apresentar, na próxima segunda-feira, um dossiê com 13 laudas que irá estremecer o futebol brasileiro.
De acordo com o dirigente, são depósitos em contas correntes de pessoas ligadas à administração do futebol nacional. "Não quero justificar o rebaixamento. Mas o Brasil precisa conhecer essa história.
Tenho documentado vários depósitos, e não são na minha conta, mas na de quem deveria comandar o futebol brasileiro", disparou Nogueira. Ele garantiu que entregará o dossiê ao presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira.
O cartola do clube pernambucano reconheceu que o grupo era fraco, mas garantiu que tem, documentado, a perda de 14 pontos por conta de erros de arbitragem. "Repito, a culpa pelo rebaixamento é minha, que sou presidente do clube e tomo as decisões. Mas está tudo aí, está tudo gravado. Nós perdemos 14 pontos por conta de erros de arbitragem", argumentou o presidente.
Perguntado sobre o esquema de depósitos, se havia depositado algo para beneficiar o Santa Cruz, o presidente respondeu. "Depositei. Mas depositei pouco", sugeriu. Além de presidente do clube, Édson Nogueira é delegado da Polícia Civil de Pernambuco.
Presidente do Remo denuncia 'máfia do apito' na Série B
Do UOL Esporte Em São Paulo
Em 2005, a temporada do futebol nacional ficou marcada pela deflagração de um esquema de manipulação de resultados nas duas primeiras divisões do Campeonato Brasileiro. Contudo, as denúncias e investigações podem não ter encerrado casos do tipo no país.
Pelo menos é isso que pensa Raimundo Ribeiro, presidente do Remo.O dirigente da equipe paraense deu uma entrevista à Rádio Clube do Pará na noite de segunda-feira e revelou que existe um novo esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro, baseado no controle de árbitros que ele classificou como "cartas marcadas".
A situação é muito parecida com o que aconteceu em 2005, quando uma denúncia publicada pela revista Veja ocasionou a remarcação de 11 partidas do Campeonato Brasileiro e o afastamento dos árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon."Eu recebi propostas desde o início da temporada para dar um dinheiro e garantir o acesso do Remo para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
É um grupo que controla resultados de partidas com uma série de árbitros que são cartas marcadas. Eles trabalham para arranjar as coisas de acordo com os interesses", acusou Ribeiro.
A grande diferença entre o esquema denunciado por Ribeiro e o que aconteceu em 2005 é que a manipulação de resultados nas competições atuais não seria ligada a uma rede de apostas, mas ao pagamento direto de clubes.
"Eu cheguei a depositar dinheiro na conta de um cara chamado Francisco, que é uma pessoa influente no alto escalão da Confederação Brasileira de Futebol, para evitar que o Remo fosse punido e obrigado a jogar com portões fechados", contou o presidente do Remo.Depois das denúncias, Raimundo Ribeiro colocou-se à disposição da Polícia Federal para ajudar em eventuais investigações sobre a manipulação de resultados nas duas principais divisões do Campeonato Brasileiro.
O departamento jurídico do Remo já começou a preparar vídeos com partidas sob suspeita para apresentar à Futebol Brasil Associados, entidade que gerencia a Série B.O Remo é o penúltimo colocado da segunda divisão nacional e pode até ser rebaixado nesta terça-feira. O time paraense, que vive uma das piores crises financeiras de sua história, somou apenas 35 pontos em 35 partidas.
Opinião do Brasil Novo:
O foco das denúncias está equivocado. O que tem que ser denunciado é o sistema de distribuição de recursos para apenas 13 clubes de apenas 05 áreas metropolitanas e os organizadores dos campeonatos.
Se existe máfia do apito, é por que os clubes trabalham nos limites de suas existências num sistema de certames que beneficia abertamente um grupo de clubes que se apoderou do futebol há 20 anos e de todos os recursos do futebol.
Os dirigentes dos clubes denunciantes sabem muito bem que não tiveram qualquer ajuda financeira para os seus clubes, assim como, a maioria dos disputantes das séries B e C, enquanto, os sócios da Associação que manda no futebol, Coritiba, Portuguesa, Vitória e Bahia, receberam juntos, mais do que todos os demais participantes juntos.
Esse é X da questão que ninguém quer falar.
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 18:18
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