O Santa Cruz F.C. caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro e daí?
As regiões norte, nordeste e centro-oeste vêem perdendo, desde o ano de 1987, os seus poucos clubes que participavam dos campeonatos brasileiros de futebol das séries A e B.
Neste período de 20 anos caíram para o ostracismo, primeiro, os clubes da maioria dos Estados brasileiros, para que um grupo de 13 grandes clubes de apenas 05 cidades do Brasil pudesse se locupletar de todos os recursos do futebol.
Assim que assumiram o poder, os representantes daqueles clubes reduziram o número de clubes participantes da Série A e decretaram, sem quaisquer considerações técnicas, as agremiações médias e pequenas do país que deveriam cair para as divisões inferiores do futebol brasileiro. O objetivo era evidente. Dividir todos recursos da televisão com o menor número de clubes possível, com absoluta preferência para os que tomaram o poder.
Poucos anos depois em 1993 acharam pouco o fato de que muitos clubes médios brasileiros ainda se encontrassem na Série B e providenciaram uma nova limpeza étnica, rebaixando os clubes dos Estados de menor porte econômico para a Série C através de torneios suicidas especialmente organizados para essa atrocidade.
Não satisfeitos com todas as injustiças cometidas contra o futebol de cerca de 18 Estados de menor porte econômico, os ditadores passaram a burlar todas as normas de acesso e descenso das duas competições consideradas por eles de elite, as Séries A e B, através de consecutivas viradas de mesas, regulamentos casuísticos, aumento e diminuição sistemática do número de participantes, de modo a que, os 13 manipuladores ficassem sempre na Série A e conquistassem todas as vagas das Copas Continentais e Internacionais e, por conseguinte, continuassem eternamente de posse dos recursos e arrecadações do futebol.
Após dez anos de total abuso do poder, com os clubes regionais a um passo da falência, mesmo com pouquíssimo apoio das Federações, os clubes de menor porte conseguiram a partir de 1997, organizar uma série de certames regionais que atraiu o interesse das Redes Nacionais de Televisão e começavam a receber um bom montante de recursos em contratos de transmissão televisiva.
Não satisfeitos com qualquer remota possibilidade dos clubes das outras unidades federativas receberem alguma forma de ajuda para as suas manutenções e custeio de suas atividades, os clubes ditadores manobraram os dirigentes federativos no sentido de extinguir todos aqueles certames regionais que ainda mantinham vivos os clubes mais pobres, transferindo as suas rendas para os dominadores políticos. E assim, foi feita mais uma vez a vontade inflexível dos manipuladores do futebol.
Tornando ainda mais reduzidos os certames quanto ao número de participantes, a partir de 2003, os certames das Séries A e B que beneficiam os grandes clubes invadiram o primeiro semestre de cada ano, anteriormente reservado às manifestações da cultura futebolística regional, reduziram o número de participantes para apenas 20 clubes em cada divisão e com a possibilidade dos clubes privilegiados serem rebaixados para Série B, implantaram um sistema de acessso e descenso de 04 clubes a cada ano, como garantia de retorno dos clubes da eterna patotinha.
Para completar a ilegalidade e manipulação dos dois campeonatos, os clubes associados da entidade que manda e desmanda no nosso futebol continuaram a receber taxas de televisão da série A, mesmo quando são rebaixados para as Séries B e C, em detrimento de todos os demais competidores. Uma espécie de resgate especial para os membros dos mandarins.
Entre 2000 e 2007, caíram para o ostracismo da Série C, mais 15 clubes das regiões prejudicadas, a saber:
Bahia, Vitória, ABC, América-RN, Sergipe, Moto Clube, Sampaio Correa, Clube do Remo, Paysandu, Tuna Luso, Nacional-AM, São Raimundo-AM, Anapolina-GO, Vila Nova-GO e agora, o candidatíssimo Goiás. Destes, cinco clubes estão se recuperando. O Vitória, após 04 anos no ostracismo, o América-RN, que teve um sopro de vida na Série A e já retornou para a Série B, além de Bahia, ABC e Vila Nova que têm chances de voltar à Série B em 2008, apenas por pura ilusão, pois, não terão a menor condição de se sustentarem em competição com os grandes clubes que recebem dezenas de milhões da televisão.
Os outros dez ainda vão passar muitos anos no buraco negro da exclusão e se voltarem, caem outra vez, porque o sistema é esquematizado para esse fim.
Reconhecendo que os clubes dessas 03 regiões são as agremiações mais pobres do Brasil, deveria ser considerada normal essa contínua deterioração do futebol regional inserido nestes 18 Estados (2/3 das unidades federativas do país), como uma conseqüência natural da pobreza das três regiões.
Ocorre que essa degeneração dos clubes de futebol das três regiões tem se dado no sentido inverso do crescimento econômico desses 18 Estados, cujos Produtos Internos Brutos já alcançam cerca de R$ 500 bilhões, o equivalente ao PIB da Argentina e dobro de países como a Venezuela e a Colômbia.
Não. Essa não é causa do empobrecimento contínuo e galopante dos clubes regionais dos Estados mais ao norte do país, mas, o modelo de gestão dos recursos da instituição do futebol, que é totalmente direcionado para beneficiar com exclusividade um grupo privilegiado de clubes do sul e do sudeste, os quais, em 2008 entram com 85% dos clubes da Série A e embolsarão cerca de 95% de todos os recursos circulantes no setor.
Ledo engano dos dirigentes dos clubes médios e pequenos que pensam em melhorar as suas condições financeiras ao galgarem as Séries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
O sistema é todo esquematizado para que não haja qualquer tipo de mobilidade entre as diversas divisões do futebol brasileiro, apesar das leis brasileiras exigirem a existência do sistema de acesso e descenso.
A cruel realidade, entretanto, é que a ilegalidade dos clubes dominantes imposta por uma tal Associação de classe, tornou há duas décadas, as leis brasileiras que regulamentam o futebol e a mobilidade dos clubes em letra morta.
De que forma, os fora da lei burlam os artigos das principais leis que regulamentam o futebol?
Simplesmente, distribuindo todos recursos arrecadados com a venda dos direito de transmissão dos certames que deveriam pertencer ao Sistema Federal de Futebol, para apenas 20 clubes participantes da tal associação. Não importa em que série esses clubes estejam.
Esse é o grande drama da queda de clubes tradicionais como o Santa Cruz, Clube do Remo, Juventude, Paraná, América, Paysandu etc. para as Séries B e C.
Esses clubes não contam com os recursos suficientes para competir com os adversários pertencentes à “Organização” que domina o futebol brasileiro ao seu bel prazer.
O Bahia, o Goiás e o Guarani, que fazem parte da associação receberão fartos financiamentos, enquanto, os demais participantes das duas séries terão que se virar por conta própria para obter recursos diminutos de patrocinadores e no mercado. O mesmo ocorreu com os clubes Coritiba, Portuguesa e Vitória, também, pertencentes a tal associação em 2007 que receberam ajuda para voltar à série A.
Já, os demais concorrentes tiveram que se contentar com a merreca recebida da Rede de Televisão que comprou o campeonato. Já pensou, se a tal Futebol Brasil Associados-FBA que faz a gestão da Série B resolver, também, financiar os seus associados para que os mesmos sejam resgatados da Série C.
Consideramos essa possibilidade improvável e, também, ilegal, caso isso venha a acontecer. Não acreditamos que haja dinheiro suficiente para esse luxo que pratica a tal da associação da Série A, desde os ido de 1987 com os seus associados.
Por que esse critério esdrúxulo de distribuição de recursos para alguns clubes e para outros não? Por que os dirigentes do futebol brasileiro concordam com essa ilegalidade institucionalizada?
A coincidência é intrigante. Os clubes privilegiados são os que votam eternamente nos dirigentes maiores da instituição. Estranha coincidência.
Quando se participa de modo espontâneo numa farsa institucionalizada, realmente, não há porque se reclamar de nada.
A aceitação passiva de que apenas 13 clubes de 05 áreas metropolitanas do país fiquem com 95% dos recursos do futebol é uma total afronta ao sistema representativo democrático dos esportes no Brasil, no que concerne ao seu ordenamento jurídico. Jamais, entenderemos, porque cidades como Porto Alegre e Belo Horizonte e os seus respectivos grandes clubes são superiores em direitos federativos aos grandes clubes de Recife, Salvador, Fortaleza, Belém, Manaus, Goiânia, Brasília, Coritiba, Florianópolis ou qualquer outra capital brasileira para receberem privilégios intoleráveis, o mesmo acontecendo com relação ao Rio de Janeiro e São Paulo.
Mesmo, controladas pela Fifa com mão de ferro, as entidades federativas brasileiras não podem viver à margem da lei e da Constituição Federal do Brasil e particularmente, contra o sistema federativo brasileiro, apenas com alegação que são entidades de direito privado.
O Santa Cruz F.C. e Clube Náutico Capibaribe deveriam mesmo era reclamar com veemência dos privilégios recebidos pelo Sport Club Recife, único clube pernambucano associado ao esquema de domínio dos recursos do futebol. Esse é o foco da questão crucial do nosso futebol.O resto não passa de dissimulação para enganar os trouxas.
Agora, o Santa Cruz F.C. sentirá na própria pele o drama por que passam anualmente centenas de clubes brasileiros dos Estados de menor porte econômico, inclusive os clubes de porte médio e pequenos do próprio Estado de Pernambuco e o que é participar de um certames inviável economicamente e que elimina 50% dos clubes competidores com vinte dias de competição.
Nossa certeza é única. O Santa Cruz voltará logo à Série B e talvez à série A, como estão voltando o Bahia e o Vitória, mas, cairá logo em seguida como todos os clubes ioiôs não participantes dos privilégios dos Treze.
Os seus milhares de torcedores viverão na eterna ilusão, enquanto, não aprenderem a exigir os direitos federativos do seu clube em pé de igualdade com os clubes de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Rio e São Paulo.
Quem não luta pelos seus direitos, não é digno de tê-los.
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 17:25
As regiões norte, nordeste e centro-oeste vêem perdendo, desde o ano de 1987, os seus poucos clubes que participavam dos campeonatos brasileiros de futebol das séries A e B.
Neste período de 20 anos caíram para o ostracismo, primeiro, os clubes da maioria dos Estados brasileiros, para que um grupo de 13 grandes clubes de apenas 05 cidades do Brasil pudesse se locupletar de todos os recursos do futebol.
Assim que assumiram o poder, os representantes daqueles clubes reduziram o número de clubes participantes da Série A e decretaram, sem quaisquer considerações técnicas, as agremiações médias e pequenas do país que deveriam cair para as divisões inferiores do futebol brasileiro. O objetivo era evidente. Dividir todos recursos da televisão com o menor número de clubes possível, com absoluta preferência para os que tomaram o poder.
Poucos anos depois em 1993 acharam pouco o fato de que muitos clubes médios brasileiros ainda se encontrassem na Série B e providenciaram uma nova limpeza étnica, rebaixando os clubes dos Estados de menor porte econômico para a Série C através de torneios suicidas especialmente organizados para essa atrocidade.
Não satisfeitos com todas as injustiças cometidas contra o futebol de cerca de 18 Estados de menor porte econômico, os ditadores passaram a burlar todas as normas de acesso e descenso das duas competições consideradas por eles de elite, as Séries A e B, através de consecutivas viradas de mesas, regulamentos casuísticos, aumento e diminuição sistemática do número de participantes, de modo a que, os 13 manipuladores ficassem sempre na Série A e conquistassem todas as vagas das Copas Continentais e Internacionais e, por conseguinte, continuassem eternamente de posse dos recursos e arrecadações do futebol.
Após dez anos de total abuso do poder, com os clubes regionais a um passo da falência, mesmo com pouquíssimo apoio das Federações, os clubes de menor porte conseguiram a partir de 1997, organizar uma série de certames regionais que atraiu o interesse das Redes Nacionais de Televisão e começavam a receber um bom montante de recursos em contratos de transmissão televisiva.
Não satisfeitos com qualquer remota possibilidade dos clubes das outras unidades federativas receberem alguma forma de ajuda para as suas manutenções e custeio de suas atividades, os clubes ditadores manobraram os dirigentes federativos no sentido de extinguir todos aqueles certames regionais que ainda mantinham vivos os clubes mais pobres, transferindo as suas rendas para os dominadores políticos. E assim, foi feita mais uma vez a vontade inflexível dos manipuladores do futebol.
Tornando ainda mais reduzidos os certames quanto ao número de participantes, a partir de 2003, os certames das Séries A e B que beneficiam os grandes clubes invadiram o primeiro semestre de cada ano, anteriormente reservado às manifestações da cultura futebolística regional, reduziram o número de participantes para apenas 20 clubes em cada divisão e com a possibilidade dos clubes privilegiados serem rebaixados para Série B, implantaram um sistema de acessso e descenso de 04 clubes a cada ano, como garantia de retorno dos clubes da eterna patotinha.
Para completar a ilegalidade e manipulação dos dois campeonatos, os clubes associados da entidade que manda e desmanda no nosso futebol continuaram a receber taxas de televisão da série A, mesmo quando são rebaixados para as Séries B e C, em detrimento de todos os demais competidores. Uma espécie de resgate especial para os membros dos mandarins.
Entre 2000 e 2007, caíram para o ostracismo da Série C, mais 15 clubes das regiões prejudicadas, a saber:
Bahia, Vitória, ABC, América-RN, Sergipe, Moto Clube, Sampaio Correa, Clube do Remo, Paysandu, Tuna Luso, Nacional-AM, São Raimundo-AM, Anapolina-GO, Vila Nova-GO e agora, o candidatíssimo Goiás. Destes, cinco clubes estão se recuperando. O Vitória, após 04 anos no ostracismo, o América-RN, que teve um sopro de vida na Série A e já retornou para a Série B, além de Bahia, ABC e Vila Nova que têm chances de voltar à Série B em 2008, apenas por pura ilusão, pois, não terão a menor condição de se sustentarem em competição com os grandes clubes que recebem dezenas de milhões da televisão.
Os outros dez ainda vão passar muitos anos no buraco negro da exclusão e se voltarem, caem outra vez, porque o sistema é esquematizado para esse fim.
Reconhecendo que os clubes dessas 03 regiões são as agremiações mais pobres do Brasil, deveria ser considerada normal essa contínua deterioração do futebol regional inserido nestes 18 Estados (2/3 das unidades federativas do país), como uma conseqüência natural da pobreza das três regiões.
Ocorre que essa degeneração dos clubes de futebol das três regiões tem se dado no sentido inverso do crescimento econômico desses 18 Estados, cujos Produtos Internos Brutos já alcançam cerca de R$ 500 bilhões, o equivalente ao PIB da Argentina e dobro de países como a Venezuela e a Colômbia.
Não. Essa não é causa do empobrecimento contínuo e galopante dos clubes regionais dos Estados mais ao norte do país, mas, o modelo de gestão dos recursos da instituição do futebol, que é totalmente direcionado para beneficiar com exclusividade um grupo privilegiado de clubes do sul e do sudeste, os quais, em 2008 entram com 85% dos clubes da Série A e embolsarão cerca de 95% de todos os recursos circulantes no setor.
Ledo engano dos dirigentes dos clubes médios e pequenos que pensam em melhorar as suas condições financeiras ao galgarem as Séries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
O sistema é todo esquematizado para que não haja qualquer tipo de mobilidade entre as diversas divisões do futebol brasileiro, apesar das leis brasileiras exigirem a existência do sistema de acesso e descenso.
A cruel realidade, entretanto, é que a ilegalidade dos clubes dominantes imposta por uma tal Associação de classe, tornou há duas décadas, as leis brasileiras que regulamentam o futebol e a mobilidade dos clubes em letra morta.
De que forma, os fora da lei burlam os artigos das principais leis que regulamentam o futebol?
Simplesmente, distribuindo todos recursos arrecadados com a venda dos direito de transmissão dos certames que deveriam pertencer ao Sistema Federal de Futebol, para apenas 20 clubes participantes da tal associação. Não importa em que série esses clubes estejam.
Esse é o grande drama da queda de clubes tradicionais como o Santa Cruz, Clube do Remo, Juventude, Paraná, América, Paysandu etc. para as Séries B e C.
Esses clubes não contam com os recursos suficientes para competir com os adversários pertencentes à “Organização” que domina o futebol brasileiro ao seu bel prazer.
O Bahia, o Goiás e o Guarani, que fazem parte da associação receberão fartos financiamentos, enquanto, os demais participantes das duas séries terão que se virar por conta própria para obter recursos diminutos de patrocinadores e no mercado. O mesmo ocorreu com os clubes Coritiba, Portuguesa e Vitória, também, pertencentes a tal associação em 2007 que receberam ajuda para voltar à série A.
Já, os demais concorrentes tiveram que se contentar com a merreca recebida da Rede de Televisão que comprou o campeonato. Já pensou, se a tal Futebol Brasil Associados-FBA que faz a gestão da Série B resolver, também, financiar os seus associados para que os mesmos sejam resgatados da Série C.
Consideramos essa possibilidade improvável e, também, ilegal, caso isso venha a acontecer. Não acreditamos que haja dinheiro suficiente para esse luxo que pratica a tal da associação da Série A, desde os ido de 1987 com os seus associados.
Por que esse critério esdrúxulo de distribuição de recursos para alguns clubes e para outros não? Por que os dirigentes do futebol brasileiro concordam com essa ilegalidade institucionalizada?
A coincidência é intrigante. Os clubes privilegiados são os que votam eternamente nos dirigentes maiores da instituição. Estranha coincidência.
Quando se participa de modo espontâneo numa farsa institucionalizada, realmente, não há porque se reclamar de nada.
A aceitação passiva de que apenas 13 clubes de 05 áreas metropolitanas do país fiquem com 95% dos recursos do futebol é uma total afronta ao sistema representativo democrático dos esportes no Brasil, no que concerne ao seu ordenamento jurídico. Jamais, entenderemos, porque cidades como Porto Alegre e Belo Horizonte e os seus respectivos grandes clubes são superiores em direitos federativos aos grandes clubes de Recife, Salvador, Fortaleza, Belém, Manaus, Goiânia, Brasília, Coritiba, Florianópolis ou qualquer outra capital brasileira para receberem privilégios intoleráveis, o mesmo acontecendo com relação ao Rio de Janeiro e São Paulo.
Mesmo, controladas pela Fifa com mão de ferro, as entidades federativas brasileiras não podem viver à margem da lei e da Constituição Federal do Brasil e particularmente, contra o sistema federativo brasileiro, apenas com alegação que são entidades de direito privado.
O Santa Cruz F.C. e Clube Náutico Capibaribe deveriam mesmo era reclamar com veemência dos privilégios recebidos pelo Sport Club Recife, único clube pernambucano associado ao esquema de domínio dos recursos do futebol. Esse é o foco da questão crucial do nosso futebol.O resto não passa de dissimulação para enganar os trouxas.
Agora, o Santa Cruz F.C. sentirá na própria pele o drama por que passam anualmente centenas de clubes brasileiros dos Estados de menor porte econômico, inclusive os clubes de porte médio e pequenos do próprio Estado de Pernambuco e o que é participar de um certames inviável economicamente e que elimina 50% dos clubes competidores com vinte dias de competição.
Nossa certeza é única. O Santa Cruz voltará logo à Série B e talvez à série A, como estão voltando o Bahia e o Vitória, mas, cairá logo em seguida como todos os clubes ioiôs não participantes dos privilégios dos Treze.
Os seus milhares de torcedores viverão na eterna ilusão, enquanto, não aprenderem a exigir os direitos federativos do seu clube em pé de igualdade com os clubes de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Rio e São Paulo.
Quem não luta pelos seus direitos, não é digno de tê-los.
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 17:25
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