Notícia veiculada pelo sítio da Federação Sergipana de Futebol.
O departamento técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), comandado por Virgílio Elísio da Costa Neto, vai cortar a ajuda de R$ 3 mil por partida realizada pela Série C do Campeonato Brasileiro. Será retirado também o apoio que era oferecido para subsidiar gastos com transportes. Segundo Virgílio Neto, "os clubes dão grande ônus à CBF. A notícia deve repercutir negativamente no Brasil. Virgílio, no entanto, afirmou que a decisão não vai acabar com o relacionamento da CBF com os clubes da Série C. “Vamos procurar patrocínio para eles”, prometeu.
Aproveitamos a oportunidade para lembrar ao ex-Presidente do Fórum de Debates do Futebol do Nordeste que esses recursos e patrocínios já existem nos cofres da instiuição, pois, as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro são certames de propriedade da Confederação Brasileira de Futebol e não deveriam ser vendidos às Redes Nacionais de Televisão isoladamente.
Os cerca de R$ 300 milhões que a Rede Globo paga para transmitir a série A não pertecem aos 13 clubes da Associação do Grandes Clubes Brasileiros, mas, a instituição do futebol brasileiro como um todo.
Essa verdadeira fortuna que se transformará em cerca de R$ 1 bilhão a partir das próximas edições com a entrada da Rede Record de Televisão na concorrência, não foi, não é e jamais será propriedade de quaisquer clubes brasileiros, pois, todos os certames brasileiros de nível nacional e regional pertecem ao Sistema Federal de Futebol.
A maior prova da nossa afirmação é o sistema de acesso e descenso. Os certames brasileiros das Séries A, B e C não têm clubes fixos, porquanto, a cada ano, 04 têm acesso e 04 são rebaixados de uma série para a outra.
Portanto, todo dinheiro arrecadado em todos os campeonatos deveria ser depositado num fundo único e distribuído democraticamente a todos os clubes que participam de todos os certames regionais, nacionais e continentais, segundo a capacidade técnica de cada um na classificação nacional da entidade máxima (ranking).
A entrega de 95% de todos os recursos arrecadados pela entidade a um grupo de 13 clubes privilegiados de apenas 05 áreas metropolitans de 05 Estados é de uma ilegalidade cavalar e que ocorre até quando os mesmos e os seus 07 cúmplices são rebaixados para as série B e C. (ilegalidade dupla).
Ficamos perplexos que não haja no nosso país um únido advogado ou instituição encarregada de zelar pelo ordenamento jurídico do país com cacife para peitar essa patifaria.
Portanto, meu caro Diretor Técnico, basta a instituição fazer cumprir as leis do país e implementar a distribuição correta dos recursos do futebol a quem de direito. Patrocínios já existem e muitos. O dinheiro é que está sendo entregue ilegalmente a quem não tem direito.
Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 17:38
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