domingo, 21 de outubro de 2007

Vamos recuperar os 13 anos perdidos, desde o primeiro Nordestão de 1994 em Alagoas.




Um campeonato do nordeste com turno e returno e pontos corridos nas primeiras fases, ao estilo carioca, para estourar a boca do balão.

Se os dirigentes dos clubes nordestinos desejarem ganhar, mesmo, muito dinheiro, temos uma fórmula, ainda, mais revolucionária para superarmos o público médio do “BRASILERDÃO” série “A”.

Com um pouco de criatividade e ousadia, alinham-se os clubes abaixo escolhidos pelo sistema científico misto, em dois grupos de confronto entre as sete principais rivalidades estaduais e as demais rivalidades secundárias, e se determina pelo regulamento, que os clubes de um grupo se confrontem com as agremiações do outro grupo, contando os pontos no interior de cada grupo. Terminadas as primeiras fases do turno e do returno, organizam-se dois quadrangulares olímpicos para se conhecer os finalistas de cada turno e após estes, outro quadrangular entre os dois primeiros de cada quadrangular ou uma final simples de ida e volta. Ao estilo das finais de turno, returno e finais gerais dos certames cariocas, a melhor fórmula de campeonatos do Brasil com uma experiência de um século de história.

Assim, teríamos todos os clássicos regionais e interestaduais repetidos duas vezes cada e certamente outras vezes nos quadrangulares intermediários e finais, com os estádios vazando público pelo ladrão.


Vejamos como ficariam os dois grupos bem esquematizados:

Clique na figura para salvá-la e poder ler de forma mais legível no formato e programa adequados.



Através do confronto dos clubes de um grupo contra os clubes do outro, contando pontos no interior de cada grupo, pode-se fazer um certames espetacular composto por turno e returno, com partidas de ida e volta e quadrangulares semifinais e finais dentro do prazo estipulado pelo Calendário Nacional da CBF.

Seriam 10 datas para cada turno, podendo se incluir os quadrangulares semifinais com mais duas semanas e o final com mais uma semana, separando-se seis quartas-feiras do período para a colocação de jogos estratégicos. Assim, poderíamos transformar as 26 datas em 18 ou 19 semanas previstas pelo Calendário. Qualquer especialista em confecção de tabelas poderia fazer isso com o pé nas costas.

Deste modo, teríamos os sete principais clássicos estaduais nordestinos realizados duas vezes cada – no turno e no returno – além dos clássicos secundários entre o Náutico com o Sport e o Ferroviário com o Ceará e inúmeros clássicos interestaduais. Provavelmente, alguns desses clássicos se repetiriam nos quadrangulares semifinais e finais.

Com a adoção dessa fórmula estritamente mercadológica, o campeonato do nordeste seria um absoluto sucesso de motivação para os torcedores e de rentabilidade para os dirigentes e clubes.

A série B, também, seria de muitas motivações entre os clubes médios e pequenos dos Estados, porquanto, daria aos seus vencedores estaduais o direito de disputarem um heptagonal interestadual nordestino, algo que não existe atualmente, para se conhecer o campeão que ingressaria na Série A do Campeonato do Nordeste do próximo ano, além, do direito de participar com os clubes grandes estaduais um quadrangular ou hexagonal final altamente rentáveis para se conhecer os campeões estaduais.

No balanço final, seriam beneficiados todos os clubes estaduais do nordeste, e em particular, 27 clubes da região (20 da Série A e 07 da Série B).

Portanto, não faltariam patrocinadores para um certame do nordeste com essa fórmula especial.

Mais tarde, com o campeonato consolidado como um dos certames mais rentáveis e de sucesso do Brasil, os clubes e federações poderiam se sentir fortalecidos para reivindicar vagas para os certames nacionais e continentais em competições que já apresentamos em outros artigos.

Não tem o que esperar. É partir para o abraço, ou ficar com os atuais certames estaduais inviáveis e deficitários, que em vez de fortalecer os clubes nordestinos, enfraquecem-nos para as disputas dos certames nacionais na seqüência do calendário.

Essa é uma fórmula que recomendamos, inclusive, para os campeonatos brasileiros das Séries A e B, com a primeira sendo formada por 32 clubes divididos em dois grupos estrategicamente distribuídos de 16. Na Série B poderiam ser 03 grupos de 16. Ambas, com a adoção dos sistemas de quadrangulares semifinais e finais e campeões de turno e returno.

A instituição do futebol necessita sair da organização voltada para o rebaixamento, o fracasso e a exclusão e se voltar para a filosofia do crescimento e do desenvolvimento dos seus filiados em todo o Brasil.

Para completar esse desiderato, nada melhor do que instituir um Fundo de Distribuição mais justa de recursos para que todos os clubes e federações do país possam vislumbrar a vida e o sucesso e os torcedores para a alegria e a descontração, em vez do direcionamento para a bancarrota, a miséria e extinção da maioria em benefício de um pequeno grupo de clubes parasitas, desonestos, infiéis a corporação e ludibriadores dos torcedores e da fé pública do país.


Editado por Roberto C. Limeira de Castro às 15:00



Nenhum comentário: