Os milagres da vida e do amor

Doce Ilusão

Encontro de duas células,
Lindo e sublime instante,
Silêncio da paz uterina,

Tépido e aconchegante.
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Alvorecer de nossas vidas,
Todo....quase indissolução,
Irrompe um corpo do outro,
Serenos dias de gestaão.
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Uma janela para o mundo,
De repente....aqui sozinhos,
Batida no bumbum...o choro,
Hora de seguirmos caminho.
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Jornada, se longa ou curta,
Nunca teremos a certeza,
Trilha de flores e espinhos,
Permeio de alegria e tristeza.
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Entrar no túnel....exixtência,
Duas coisas, apenas, certas,
A partida e a solidão,
Tristes dolorosas descobertas.
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Latejante pulsar da vida,
Espaço finito interior,
Se alternam, só nossos,
Intercalando-se, prazer e dor.
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Uma corrida de obstáculos,
Plenitude e entropia,
Oposição de contrários,
Desde que a vida inicia.
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O amor suplanta o ódio,
Sorrimos, senão, choramos,
Ao adoecer, queremos cura,
Ou dormimos, ou acordamos.
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Amor, sentimento único,
Nos aproxima do natural,
Busca do eterno retorno,
Volta ao repouso primordial.
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Encontrar alguém que nos ame,
E amá-lo com muita paixão,
Dádiva da mútua entrega,
Fugaz ausência de solidão.
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Corpos e almas em êxtase,
Vertiginosa liberdade,
Expansão inexprimível,
Segundos da eternidade.
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Beijos e abraços colados,
Calorosa aproximação,
Vida que te quero vida,
A nossa mais doce ilusão.


Postado por Roberto C. Limeira de Castro as 18:17