segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Esqueceram de nós 1

Episódio de hoje: O Abandono do Quadrilátero Especialíssimo


Para acelerar o seu crescimento, o Brasil não precisa apenas investir mais R$ 500 bilhões para inchar ainda mais as caóticas e violentas áreas metropolitanas.

Considerando que o caos já está devidamente instalado, em função de séculos de diretrizes e políticas econômicas equivocadas de concentração de rendas, entende-se a imperiosa necessidade de enterrar mais e mais dinheiro público nas cortes dos perdulários.

Mas, convenhamos, algumas medidas inadiáveis no campo da desconcentração econômica e populacional do país e da atenuação das desigualdades sociais e regionais, também, tornam-se obrigatórias.

Por exemplo: A criação dos novos Estados do Araguaia (ou Mato Grosso do Norte), Carajás, Gurguéia, Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Tapajós poderia ser a maior obra de engenharia geopolítica, político-administrativa e econômica jamais vista no Brasil, nesse quadrilátero que denominamos de Especialíssimo.

Esse quadrilátero seria formado interligando as pretensas e previstas Capitais, Sinop, Marabá, Floriano (suposta), Imperatriz, Barreiras e Santarém, na mesma ordem, além de Palmas no Estado de Tocantins, já emancipado, o qual, se situa estrategicamente no interior do quadrilátero.

Uma vez concedidas às emancipações, essa especialíssima área poderia entrar nas prioridades do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, em curto prazo, na formação desse trapézio com cerca 1.000.000 Km² ou 100 milhões de hectares de área territorial, de excelentes terras para a expansão da fronteira agrícola nacional.

Situado numa região de grande insolação e com água em abundância, esse quadrilátero poderia ser chamado de Especialíssimo, porquanto, poderia incorporar pelo menos 50 milhões de hectares novos à área produtiva do país, deixando a floresta Amazônica praticamente intacta, e atraindo investidores do Brasil e do exterior para a produção de grãos, madeira certificada, etanol, biodiesel, pecuária de corte e leiteira, celulose e produtos minerais e siderúrgicos.

Tudo isso poderia ser feito com um insignificante investimento do Governo Federal de apenas R$ 12 bilhões nessa primeira etapa (2,4% do PAC) na instalação dos seis novos Estados, gerando no curto prazo, cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos e um crescimento no PIB nacional de mais de R$ 60 bilhões, estimando-se o retorno do investimento pela União em apenas dois anos de maturação, em termos de divisas de exportação e impostos.

Devemos frisar que essas áreas correspondentes a sete Estados contidos no quadrilátero (incluindo Tocantins) já produzem atualmente um PIB de cerca de R$ 40 bilhões, com recolhimento de impostos aos três entes federativos da ordem de aproximadamente R$ 14 bilhões por ano, sendo cerca de R$ 6 bilhões somente ao Governo Federal, consideradas as cargas tributárias médias proporcionais de cerca de 15% para os tributos federais, 15% para os estaduais e 5% para os municipais.

Também contribuem com uma gigantesca pauta de divisas de exportações relativas à soja, celulose, carne, madeira e minérios, principalmente.

Outras importantes funções dos novos Estados seriam as induções ao desenvolvimento econômico acelerado de 14 outros Estados da Federação, remanescentes e limítrofes à área do quadrilátero, como Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, tendo em vista os fluxos econômicos produtivos convergentes e divergentes em todas as áreas contíguas e próximas às quatro arestas do mesmo.

Não menos importantes, seriam os impactos positivos na indústria, no comércio e nos serviços dos Estados do Sul e Sudeste, nas áreas da construção civil, bens de consumo e duráveis, projetos, informática, etc.etc., em função do fluxo financeiro proporcionado pela geração de uma soma espetacular de novos empregos formais e informais e da explosão imobiliária e construtiva de toda a infra-estrutura necessária ao funcionamento das novas unidades federativas e da vertiginosa expansão das moradias.

Considerando todos os benefícios trazidos para a Nação Brasileira, para o seu desenvolvimento com a sua produção de bilhões de dólares e alimentos e para o seu povo, espera-se uma maciça adesão de todos os parlamentares federais e nos demais níveis, dos governadores de todos os Estados beneficiados, dos técnicos da nova Secretaria de Assuntos Estratégicos e particularmente, do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva.

Assim o fazendo, o Presidente estaria realizando a maior obra, econômica, social, cultural e política do seu Governo, legando ao povo brasileiro um país mais justo, mais democrático, mais rico e mais confiante.

Mãos à obra Presidente! A sua liderança é fundamental para tirar esses 10 milhões de brasileiros do sufoco.

Nota Importante:

E-
Energético – Hidráulica
S- Sojicultora
P- Pecuária de Corte
E- Eco Turística
C- Carbo – Gusífera
I- Industrial Siderúrgica
A- Agrícola e Aurífera
L- Laticínios e Pecuária Leiteira
I-
Industrial Madeireira e Florestal
S- Silvicultora – Celulósica - Papeleira
S- Sucro-Alcooleira
I- Indigenista – Ambiental
M- Mineradora
A-
Auto-Sustentável

Como Afirmamos:

ÁREA ESPECIALÍSSIMA


Roberto C. Limeira de Castro

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