quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Deu no jornal Correio do Pará.

Para o Brasil conhecer

Leia abaixo esta importante matéria sobre o novo Estado de Carajás de autoria do jornalista Rocha Neto, com abalizados depoimentos do Vice-Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará Luciano Guedes (PDT-PA) e do Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA)


Mapa do Novo Estado de Carajás-CA - Brasil

Uma realidade inequívoca que se desenha num Novo Brasil do Século XXI


Série especial Carajás

Estado de Carajás Indicadores: socioeconômicos

Fonte: Jornal Correio do Pará

Por Rocha Neto

A região na qual se pretende criar o estado de Carajás se desenvolveu extraordinariamente nos últimos anos, graças a uma conjugação de fatores que permitiram superar as dificuldades causadas pelas enormes distancias e pela falta de investimentos em infra-estrutura física e administrativa.

Temos hoje, no futuro Estado do Carajás, um tripé econômico consolidado capaz de prover sustento e propiciar progresso para seus 1,3 milhão de habitantes.

Posso citar em primeiro lugar a agropecuária, pois a região conta com um solo apto para a intensificação da produção. O que nos propicia a ter um rebanho de 14 milhões, com altíssimo padrão de zootecnia e um parque industrial já instalado. Áreas antropizadas e cerrado com enorme potencial à expansão agrícola, sem necessidade de agredir o meio ambiente. Sobre isto me disse Luciano Guedes (PDT), vice-presidente da Federação da Agricultura do Pará, ele diz entender que a única forma que temos de alavancar o desenvolvimento do sul e sudeste do Pará de forma sustentável, consolidada de médio e longo prazo, é o estudo da geopolítica do estado do Pará que seja esta nossa proposta, nem só da criação do Carajás mas também do estado do Tapajós. E disse ainda: “Nós entendemos que um estado menor nos aproxima da gestão, facilita, racionaliza as estratégias de desenvolvimento. O setor rural que tem de ser uma prioridade no estado a ser criado, Carajás, pela própria vocação do estado e de seu povo, pelas características de solo, topografia e hidrografia, nos dará condições de produzir alimentos para o Brasil e pro mundo”.

É muito forte também a industria madeireira. Os empresários do ramo há muito deixaram de ser dependentes da extração predatória de madeiras nobres, e é crescente a consciência que o desenvolvimento sustentado é condição imprescindível à sustentabilidade do setor. Atualmente as empresas madeireiras mantêm grandes áreas de reflorestamento, e há uma tendência crescente dos investimentos neste segmento, principalmente visando o mercado externo e ao atendimento da demanda gerado pelo Pólo Siderúrgico de Marabá.

Por último, não menos importante, temos a exploração mineral e a sua verticalização, apresentando inúmeras empresas investindo, gerando emprego e renda à região que é a maior reserva mineral do mundo.

O deputado federal Giovanni Queiroz acredita que com a criação do estado de Carajás o ritmo de crescimento será grande e acelerado. E acrescentou: “Afirmo isto observando o nosso potencial agrícola, pecuário, reflorestamento e principalmente no setor industrial. Para isto temos que ter política industrial capaz de aproveitar estas riquezas naturais que temos e não deixa-las sair daqui sem agregar valores. Temos que montar aqui indústria para transformar nosso minério em ferros, autopeças e montadoras numa evolução natural do processo industrial”.

*Rocha Neto é jornalista

Leia mais sobre a região sul e sudeste do Pará onde surgirá o Novo Estado de Carajás em http://www.correiodopara.com.br/


Roberto C. Limeira de Castro

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