Se pensam que estão abafando, se enganaram. Estão, mesmo, é num barco furado da bancarrota e da extinção.
Até o início da década de oitenta, os clubes do Rio de Janeiro eram clubes respeitados em todo o país. Era raro um ano em que clubes como Bangu, América, Madureira, Bonsucesso, Portuguesa, São Cristóvão, Olaria, não fossem convidados para grandes excursões por inúmeras regiões do Brasil, principalmente, pelo norte e nordeste do país e às vezes até pelo exterior.
Lembro-me, perfeitamente, dos álbuns de figurinhas do futebol brasileiro que circulavam em todo o Brasil e contemplavam esses clubes nas décadas de cinqüenta e sessenta e de jogadores excepcionais que integravam aquelas equipes.
O Bangu foi vice-campeão brasileiro de 1985 e o América sempre chegava entre os 10 primeiros do país. Mesmo com 20 anos da ditadura dos Treze que está fazendo o futebol brasileiro desaparecer e se transformar apenas numa sombra do que já foi e um mero fornecedor de mão de obra barata e farta para os clubes europeus, esses clubes cariocas ainda estão entre os melhores da classificação nacional.
Em qualquer Estado brasileiro esses clubes cariocas seriam top de linha por que possuem história, tradição, bons estádios e são muito queridos nas suas comunidades. Entretanto, como acontece com a maioria dos clubes brasileiros dos 27 Estados do país, estão todos condenados à bancarrota, à desmoralização de não participar sequer da série C e à extinção.
Lembro-me, perfeitamente, dos álbuns de figurinhas do futebol brasileiro que circulavam em todo o Brasil e contemplavam esses clubes nas décadas de cinqüenta e sessenta e de jogadores excepcionais que integravam aquelas equipes.
O Bangu foi vice-campeão brasileiro de 1985 e o América sempre chegava entre os 10 primeiros do país. Mesmo com 20 anos da ditadura dos Treze que está fazendo o futebol brasileiro desaparecer e se transformar apenas numa sombra do que já foi e um mero fornecedor de mão de obra barata e farta para os clubes europeus, esses clubes cariocas ainda estão entre os melhores da classificação nacional.
Em qualquer Estado brasileiro esses clubes cariocas seriam top de linha por que possuem história, tradição, bons estádios e são muito queridos nas suas comunidades. Entretanto, como acontece com a maioria dos clubes brasileiros dos 27 Estados do país, estão todos condenados à bancarrota, à desmoralização de não participar sequer da série C e à extinção.
Alguns caíram no ostracismo no próprio Estado, caindo para divisões inferiores, através de um sistema de acesso e descenso implantado desde 1948 e que está ultrapassado, decrépito, desacreditado e que é uma das causas da desgraça generalizada que se abateu sobre o nosso futebol.
Até esse sistema de rebaixamento, que mais parece um sistema de suicídio coletivo para todos os demais clubes do país, também beneficia o Cartel dos Treze, porquanto, os seus filiados quando são rebaixados para as séries inferiores são os únicos clubes brasileiros que continuam recebendo cotas da série “A”, mesmo quando chegam à série C, como Guarani, Bahia, Vitória etc. Na verdade, eles já são rebaixados contando com o resgate e os privilégios no ano seguinte. Foi assim com o Palmeiras-SP e o Botafogo-RJ, Grêmio-RS, com Atlético-MG, com a Portuguesa, Coritiba, Guarani, Bahia, Vitória e com qualquer clube do grupo que for rebaixado. Por que tantos privilégios para apenas 20 clubes brasileiros?
Os caras de paus ainda afirmam que o sistema é democrático e aberto e qualquer clube pode entrar pela série C e galgar a série A através da série B. Essa afirmação, entretanto, é de um descaramento sem tamanho e os otários que acreditam nisso transformaram os seus clubes nos famosos CLUBES IOIÔS – aquele que sobem e descem no mesmo ano – como Paysandu, Fortaleza, Santa Cruz, Vitória, Português, Guarani, São Caetano, Ponte Preta, Bahia, Criciúma, América-RN. Como esses clubes, recebendo taxas de televisionamento de 10 ou 15% dos clubes privilegiados do Cartel dos Treze podem disputar um certame com um pingo de competitividade?
Todos os campeonatos brasileiros se tornaram em competições de cartas marcadas, onde já se sabe com antecedência os clubes que serão contemplados com a Copa Toyota Libertadores e com a Copa Sul-Americana e os que serão rebaixados. Até pode se admitir que os grandes clubes recebam mais, mas, não numa desproporção brutal como ocorre atualmente, que venha afetar a competição, o princípio de isonomia, a lisura e o respeito ao torcedor.
Tudo no nosso futebol é entregue graciosamente a apenas 12 clubes de quatro áreas metropolitanas do país em detrimento de todo o edifício do nosso futebol. É como se os demais brasileiros de mais de 5.000 municípios, simplesmente, não existissem para os dirigentes do nosso futebol.
Abaixo, relacionamos os valores que os clubes cariocas estão perdendo por concordarem com essa patifaria, para um valor ideal atual de um Fundo Nacional de distribuição de recursos do futebol com um mínimo de justiça, que compense os seus mercados açambarcados pelo Cartel dos Treze.
Tudo no nosso futebol é entregue graciosamente a apenas 12 clubes de quatro áreas metropolitanas do país em detrimento de todo o edifício do nosso futebol. É como se os demais brasileiros de mais de 5.000 municípios, simplesmente, não existissem para os dirigentes do nosso futebol.
Abaixo, relacionamos os valores que os clubes cariocas estão perdendo por concordarem com essa patifaria, para um valor ideal atual de um Fundo Nacional de distribuição de recursos do futebol com um mínimo de justiça, que compense os seus mercados açambarcados pelo Cartel dos Treze.
Vejam, como seria a nova distribuição de recursos relativa à Federação de Futebol do Rio de Janeiro - FERJ e os seus filiados com a implementação do novo Fundo Nacional para o Desenvolvimento Acelerado do Futebol Brasileiro - Fundebol, com base numa arrecadação ótima de R$ 2 bilhões anuais, reunindo todas as fontes de recursos do nosso futebol. Com uma nova reestruturação do futebol brasileiro, esses valores podem chegar tranqüilamente a R$ 5 bilhões, pois, atualmente, o setor está sub-avaliado e sub-dimensionado pela intolerância de uns poucos dirigentes.
O Brasil têm 27 Estados e caminha nos próximos anos para 40 Unidades Federativas com a implantação dos novos Estados em aprovação no Congresso Nacional e cada Estado brasileiro tem o potencial econômico de se igualar a qualquer país da América do Sul e deveria ter os mesmos direitos, já que a nossa entidade máxima tem "status" de uma Confederação. Na verdade, somos uma União Européia transformada numa Espanha ou Itália por uma dúzia de pseudo-espertos, que estão matando o nosso outrora glorioso futebol.
Postado por Roberto C. Limeira de Castro às 14:48
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