sábado, 25 de setembro de 2021

Botafogo Paraibano - 90 Anos


Desde a fundação entre a simbologia do Altar da Pátria e a tentação totalitária da imitação caricata.

BOZZÓLÂNDIA CARIOCATA (Mistura de Carioca com Caricata)

A nossa bandeira e o nosso fumacê jamais serão vermelhos, afirmam os fanáticos torcedores do Botafogo F.R. do Rio de Janeiro.

Presentes à primeira reunião de fundação do Botafogo da Paraíba, e não há hipóteses de que isto não tenha acontecido, muitos garotos filhos dos funcionários dos escalões superiores do Governo Paraibano desejavam a inclusão da cor vermelha entre as cores do clube. Mas, apesar da comoção que tomara conta da Capital, do Estado e do Brasil, os "cariocatas" os abafaram e impingiram a imitação do velho Botafogo F.C. do Rio de Janeiro – de antes da fusão com o Clube de Regatas Botafogo, que só ocorreu em 1942.

Mas, em reverência às cores da bandeira do Négo, do verbo negar, na sua simbologia de sangue, luto e paz, revolucionários de 1930, no sentido paraibano do termo, contrários aos alvinegros trouxeram uma porção de tricolores para a direção política e técnica do clube no início de 1936.

                             

                                         



Antônio Tourinho Paes Barreto e seu corpo de dirigentes, técnicos e atletas favoráveis à cor vermelha no início de 1936.

 

Com maiores recursos financeiros incorporados pelos novos dirigentes capitaneados por Antônio Tourinho Paes Barretos, um ícone na história da agremiação, os próceres Pró-Paraíba e Pró-João Pessoa surpreenderam a todos quando em meados de 1937 enviaram um ofício à Liga Paraibana de Desportos – LDP, oficializando as novas cores do clube.

                                    


A ousadia dos novos dirigentes provocou a renúncia do Presidente fundador e de seu parceiro, ambos estagiários de encadernação do Jornal “A União”, que deixaram o clube – Recorte de A União de 14 de abril de 1937.

 

Após a conquista do primeiro tricampeonato (1936-37-38), que tornou o clube grande, como tricolor, os fracassos de 1939-40 e 41 resultaram num retirada estratégica e forçada da agremiação do campeonato, por eventual falta de recursos e o clube entrou em recesso em 1942 e 1943.


Botafogo Tricolor - Bi-Campeão de 1937


 



Botafogo tricolor bicampeão em 1937



                     Botafogo em vermelho e preto 1946

Os tradicionais adeptos da imitação alvinegra do Botafogo F.R., na época (1944) após a fusão ocorrida no Rio de Janeiro, retomaram à direção do clube e voltaram ao campeonato de 1944 com uma simbologia ainda mais forte – A Estrela Solitária que aparecia na enseada de Botafogo no Rio – sob a forma da Estrela Dalva da Manhã, na verdade o planeta Vênus, que reflete a luz vermelha do Sol na sua superfície. A Propósito, moramos e vivemos em João Pessoa e não no Rio de Janeiro. E a mesma estrela também aparece em Tambaú e em todo o litoral da Paraíba.

                    


Imagens do mapa da superfície vermelha de Vênus capturada na Internet, cuja luz solar é refletida para a Terra.

Créditos e acesso em http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/p/observatorio-do-sistema-solar_12.html

 


Retorno do Botafogo F.C. em 1944, ostentando a estrela solitária importada do Botafogo F.R. do Rio de Janeiro, recém submetido ao processo de fusão com o Clube de Regatas Botafogo em 1942. (Foto Nuca).

Abocanhando um bicampeonato em 1944 e 1945, os torcedores do Botafogo F.R. logo perderam a hegemonia nos anos seguintes de 1946 e 1947 para os adeptos do vermelho, que voltaram a carga com as cores de nossa bandeira.

Com a conquista de um tricampeonato, um bicampeonato e outro tricampeonato (1947-48-49), a agremiação se tornara grande demais para ser  apenas uma imitação caricata em contraste com um clube do povo paraibano. Então, as duas correntes se engalfinharam ao longo dos anos vindouros nesta disputa sem qualquer sentido prático e chega aos seus 90 anos de existência cheio de vigor e patrimônio, mas dividido.

Segundo os renitentes torcedores do Botafogo Carioca, Branca, Preta e Vermelha do hino do clube não significa “Tricolor”, mas “Alvinegro da Estrela Vermelha”, tática diversionista à la Joseph Goebbels da mentira repetida. Alegam que este hino não existe, apesar da composição ser tocada milhares de vezes durante os gols do clube.

Esta incoerência fanática ocorre repetidamente por ocasião dos gols do clube, quando um adesista  falastrão reverbera o seu mantra carioca, enquanto o operador de rádio difusão toca o hino tricolor ao fundo em cima de suas aleivosias. Tudo, na Rede Mundial de Computadores da Internet – nada salutar para a imagem institucional da agremiação.

A cúpula maior do clube não deveria permitir essa tentativa de dilapidar o nome da instituição ocorra semanalmente em cadeia mundial e tomar uma decisão definitiva sobre as cores do clube. Em vez de reprimirem os torcedores de portar as bandeiras da Paraíba, bandeiras tricolores citadas no hino e a tradicional fumaça vermelha,  deveriam ousar em abolir ou não, o hino e a cor vermelha do escudo, alusivos à cidade e ao Estado, para não confundir aos torcedores e dividir os dirigentes e conselheiros em alas recalcitrantes contrárias.

Se aproximam as comemorações do centenário e não se pode continuar com uma pendenga ideológica de quase cem anos. Isto não pega nada bem para imagem institucional do gigante paraibano.

Cheio de simbologias, absolutamente fantásticas em seu passado histórico, o Botafogo da Paraíba, em vez de tomar partido mercadológico de suas ligações intríssecas com a Capital e a sua população, com a Bandeira do Estado e o Sistema Solar, com as homenagens ao seu Mártir maior, prefere adotar as informações falsas através de fanáticos torcedores de um clube de fora e de alguns próceres amadores,  que se autodigladiam em picuinhas fúteis e inadequadas.

Alvinegro é o Treze de Campina Grande. O Botafogo F.C. de João Pessoa é Tricolor, como magistralmente difunde o seu hino.

https://youtu.be/TdSPQV3RakY

Um pouco de história verdadeira não faz mal à ninguém.

Há uma enorme hipótese da reunião preparatória prévia na noite anterior na Praça Venâncio Neiva ter sido deliberadamente proposital para a costura de uma aliança estratégica entre alguns garotos em torno do nome do clube, das cores a serem adotadas e dos membros que comporiam a primeira diretoria.

Por ocasião, o jornal A União havia publicado uma extensa reportagem sobre a inauguração do Cristo Redentor com a visão do Salvador para a enseada de Botafogo, como podemos deduzir e magistralmente nos indicou o historiador Edvaldo Nunes. A cidade Maravilhosa estava em destaque e em alta com os dois clubes cariocas denominados Botafogo F. C. de 1910 e o Clube de Regatas Botafogo, mais ou menos da mesma época, antes da fusão das duas agremiações que somente ocorreu em 1942.

Caso essas duas hipóteses históricas procedam e tudo indica que sim, também havia outra hipótese de resistência pela inclusão da cor vermelha no uniforme do mesmo clube por expressivo número de jovens pela homenagem ao nosso mártir maior, o Presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, após as comoções da intervenção federal no Estado com pressões avassaladoras vindas do eixo de poder do Rio de Janeiro e São Paulo, que prenunciavam o assassinato no grande líder paraibano em 26 de julho de 1930, comoção esta ainda mais forte. A disputa por poder era de nível nacional e a Paraíba tinha lado. Minas Gerais e o Rio Grande do Sul.

Entre os garotos fundadores havia vários filhos de membros dos escalões superiores da administração pública do Governo Paraibano, influenciados pelos pais, entre eles um parente próximo do Próprio João Pessoa, Livonete Pessoa filho do Coronel Antônio Pessoa, Raul de Oliveira filho de Matheus de Oliveira, engenheiro encarregado da construção do Manicômio Judiciário Juliano Moreira, Manuel Felix de Almeida, atleta egresso do Santa Cruz paraibano, o próprio Edson Machado, o filho de uma delegado de polícia de Barreiras, distrito de Santa Rita, além de vários atletas adolescentes oriundos da elite paraibana, tais como José Henriques, Herbert Henriques, Enoque Lins, José Alves de Mello e vários outros, cujos pais e familiares tinham participado do Altar da Pátria, cerimônia religiosa e Santa Missa em Ação de Graça ao ar livre em plena Praça Felizardo Leite, em frente da Escola Normal, contra a intervenção Federal no Estado. Em 1929.


                      Altar da Pátria em frente à Escola Normal e

                       contra a intervenção Federal no Estado - Santa

                        Missa em Ação de Graça em 1929.

                          Cortesia do Atleta Herbert.


             

                         João Pessoa no Altar da Pátria acena

                          para a multidão que compareceu à

                           Santa Missa. Cortesia do Atleta Herbert


 

Como enfatizaram os atletas fundadores que entrevistei em finais do anos noventa, diante da indagação sobre a origem tricolor do clube e a inclusão da cor vermelha de nossa bandeira, que simbolizava o sangue derramado por João Pessoa, a pressão para inclusão das cores fatídicas no seu uniforme (O vermelho do sangue e o preto do luto), praticamente ninguém aceitava outra hipótese.

A introdução da nova bandeira do Estado e a mudança do nome da Capital e do Estado eram os temas daquele momento histórico.

Com a vinda de vários próceres, atletas, dirigentes técnicos e adeptos do vermelho para o clube em 1936, os sentimentos paraibanos represados e abafados pelos partidários da imitação eclodiram numa avalanche vermelha, que praticamente culminou com a renúncia do imitador solitário. Quase uma espécie de expulsão do Presidente fundador Beraldo de Oliveira, dotado de uma forte personalidade.

Após a renúncia, Beraldo debandou do clube e jamais voltou às hostes botafoguenses, apesar de ser filho do jardineiro do Palácio da Redenção e estagiário do jornal A União, importantes instâncias do Governo Paraibano.

Mas, uma pedra permaneceu nos sapatos dos vermelhos – o ponta-direita José Américo de Almeida Filho, herdeiro de um importante Secretário de João Pessoa e personalidade de grande poder político, o escritor e ex-Ministro José Américo de Almeida.

Tendo residido no Rio de Janeiro com o Pai e a família, Américo Filho se tornou um grande torcedor e conselheiro do Botafogo F. R. com o seu imenso prestígio político.

Adesistas pelo retorno do uniforme alvinegro foi o que não faltaram, após a fama dos Almeida, integrantes da alta cúpula da Nação.

No retorno do clube ao campeonato de 1944, após o recesso necessário de 1942-1943, a sugestão para inclusão da estrela solitária no uniforme do time de 1944 pela primeira vez, símbolo da estrela Dalva (O Planeta Vênus) que aparecia todas as manhãs na enseada de Botafogo no Rio, sob os olhares atentos do Cristo Redentor, não há dúvidas que foi de José Américo de Almeida Filho – o grifo é meu – para espantar de uma vez por todas das hostes paraibanas, os partidárias do vermelho.

Mas, as tramas históricas de uma sociedade são tinhosas e não obedecem aos poderosos de plantão.

Na inauguração do Estádio Almeidão em 1975, o clube adentra ao gramado, exatamente para enfrentar o seu congênere carioca, mas com o uniforme adornado com a simbologia da bandeira do Négo em seu escudo. Logo no dia em que se homenageava o maior dos torcedores do Botafogo do Rio, José Américo de Almeida Filho – Caprichos da história da humanidade – o clube ressurgia tricolor, na gestão do militar e Presidente Tenente Bittencourt.

A decisão e a novidade agradou e atraiu para a Presidência do Clube um empresário que acabava de chegar ao Estado, José Flávio Pinheiro Lima, tricolor paulista de quatro costados que aceitou em tirar o clube de uma séria crise financeira. Então, a estrela branca sob á égide do Négo se transformou numa estrela vermelha maciça e potente sob um fundo preto, segundo informações, por sugestão do narrador e publicitário Ivan Thomas, da Rádio Tabajara da Paraíba.

Um hino foi introduzido pelo compositor Jáder Pordeus consolidando para sempre o pavilhão tricolor com as cores da Paraíba.

Mas, fiquemos atentos, pois a corrente colonialista interna da imitação caricata continua atuando nos bastidores do clube para reprimir os torcedores paraibanos que utilizam as bandeiras tricolores, alusivos à João Pessoa e à Paraíba e a fumaça vermelha nas arquibancadas, além de torcedores do Botafogo do Rio infiltrados na imprensa. E são Muitos.

Informo aos imitadores de que o clube carioca que gerou o clone foi um dos conspiradores do Clube dos Treze em conluio com o Edifício sem Nome que expulsou o Botafogo-Pb e os demais grandes clubes do Estado da Primeira Divisão do Futebol Brasileiro, gerando essa anomalia hegemônica trágica de quase 35 anos de organização do futebol brasileiro sem representatividade das Unidades Federativas da República criada para o fracasso, a falência e a fraude, sobre as ruínas deles próprios. Desde 2012, os conspiradores já foram punidos com fuga, prisão e banimento, mas morrerão todos com a boca cheia de formiga à largar os trágicos ossos da organização falida sem os brasileiros.

Não dá para compactuar que aqueles que desejam destruir o futebol paraibano e de dezenas de Estados.

Nenhum clube do mundo de três hinos destinados à manipulação dos seus torcedores.

Ouçam essa beleza de hino do tricolor paraibano em homenagem nas suas cores, à nossa Capital, ao nosso Estado, à nossa Bandeira e o nosso Mártir Maior.

https://youtu.be/0qm74NvctPs

Agora ouçam o hino da ala dos fanáticos dilapidadores do clube, em discurso monótono sem qualquer harmonia musical.

 https://youtu.be/0qm74NvctPs

 

 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Redomas atmosféricas gasosas e os seres vivos


Por que os seres humanos e vivos em geral terão uma duração crescente e viverão em breve em redomas especiais com misturas de gases especiais.
Por Roberto C. Limeira de Castro
Reproduzo a seguir um pequeno texto que escrevi no canal do Youtube do Professor e Filósofo Paulo Ghiraldelli, de caráter inédito na Rede Mundial. Não deixem de assistir a transmissão ao vivo do excelente vídeo sobre a fuga dos milionários e magnatas do planeta Terra ou para planetas distantes e sobre a obra de Edgar Morin. Link: https://youtu.be/9jUVNO07K-U
Caro Professor Paulo, esta transmissão ao vivo (melhor do que Live que é abreviada, mas estrangeira)  sobre a Nave Espacial (Terra) com compartimentos estanques em divisões de classes foi uma das melhores que já produziu. Antecipo com exclusividade absoluta no seu canal que esta atmosfera terrestre que está sendo dilapidada não interessa aos milionários e magnatas - Ela é extremamente venenosa em toda a sua composição devido à mistura de gases deletérios. Os seres vivos como tais, incluindo os humanos em sua evolução "bilenar" - expressão nova para expressar muitos bilênios -  apenas adaptou-se e por isto dura tão pouco com a sua produção descomunal de radicais livres do oxigênio exagerado - prova científica do envelhecimento. Asseguro que as redomas do futuro não incorporarão as florestas e outros seres vivos também venenosos e dos quais nos alimentamos (espécies animais domésticas e plantas comestíveis e medicinais), porquanto a nova atmosfera terá uma mistura de gases com composição ideal para os seres humanos durarem por séculos sem reprodução fora de controle. Neste novo planeta, todos os seres vivos, inclusive plantas e a biodiversidade terão uma nova série de famílias, gêneros e espécies com durabilidade crescente produzidos em redomas e túneis especialmente desenvolvidos. Finalmente, o seres vivos terão encontrado a solução para as suas mortes prematuras. Guarde este pequeno artigo inédito e único e o divulgue para transformar o seu canal como parte da academia internacional. Nada há sobre este tema na Rede Mundial de Computadores. Em breve seremos outros seres quase perfeitos, lindos e duradouros numa sociedade mista (Capitalismo+Comunismo como na China e na Escandinávia) - O modelo da nova Rota da Seda da Eurásia já está posto e quem não seguir será tragado pela sua ignorância. A Aposta agora é quem sairá na dianteira na descoberta nas pesquisas da nova atmosfera artificial para todos e não apenas para os pseudodonos do Universo,  pois esta que desejam preservar é mortal. A Terra continuará esférica, mas ao mesmo tempo plana e sem montanhas e toda água disponíveis aos quatrilhões de metros cúbicos virá do oceano atmosférico, sendo filtrada dos seus componentes também venenosos. Não precisaremos mais ir a cada semana aos funerais de nossos avós, pais, irmãos,  tios,  amigos e até filhos motoqueiros e descuidados.
Publicada pelo Blogueiro às 17 horas de 24-06-2019

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Para que não haja mais dúvidas


Novas luzes sobre a história de Macapá.

O objetivo principal deste artigo seria o de acrescentar algumas novas revelações a respeito da história da cidade de Macapá, em alguns "posts" autorais, através do Blog Repiquete no Meio do Mundo.

Infelizmente, isto não foi possível, pois o artigo saiu completamente desfigurado sem a apresentação dos mapas e notas que o acompanhavam. A titular do Blog equinocial alegou excesso de trabalho, o que é natural e compreensível nesta labuta insana de blogueiro.

Apesar da insistência de que as imagens eram cruciais ao entendimento do texto, não tive sucesso na tentativa de suas publicações.

Em seguida, não sei as razões, mas um novo artigo para homenagear os 260º aniversário de Macapá, que narrava as origens da cidade como entreposto indígena e hospedaria de cômodos foi simplesmente descartado, apesar da promessa de publicação.

Sei como os proprietários da história da cidade e do Estado tratam esta narrativa incompleta e o ciúme doentio que lhes acomete, quando alguém de fora da patotinha tenta acrescentar algum fato novo e inédito nestes capítulos.

Pela sua desistência na publicação, alguma forma de pressão explícita ou velada lhe foi imposta, se não foi auto-censura deliberada.

Então, entendendo que os amapaenses e outros interessados na história regional da Amazônia não podem ficar privados dos novos fatos, resolvi publicar os artigos no meu próprio Blog. Aquela audiência qualificada que pesquisa na internet, acabará por encontrar a verdadeira narrativa dos fatos.

O novo fato a que me refiro foi a existência de um rio chamado Macapá que sempre cortou e continua cortando o referido sítio urbano e em cuja margem esquerda, em sua cabeceira havia uma aldeia dos nativos da etnia Macapá - Como está nos mapas "Macapás".

Logo em seguida havia na mesma margem outras duas aldeias da etnia Arouba, além de outras duas dos índios Meronis às margens do rio Jandiá, hoje canal.

Isto é o que mostram os mapas e narrativas dos cartógrafos e navegantes que visitaram a foz do Rio Amazonas no início do Século 18, além de textos de livros de história e do Lexicon de Hübner, publicado em Leipzig em 1787.

Mapa do Cartógrafo Francês Guillaume D'Isles de 1703 com
 o Rio Macapá, a Aldeia dos Indios Macapás e o nome espanhol 
La Vera Cruz de Macapá.            

Além do Rio Macaba e dos índios Macapás, as cartas geográficas e textos também se referem a cidade como "La Vera Cruz de Macapá" por volta do ano de 1700, cujo nome nunca foi citado nas narrativas históricas da cidade.

Texto em alemão gótico do Lexicon de Hübner
confirmando o nome da cidade conforme mapa
acima. Destaque para a palavra "Stadt" em alemão
que significa cidade.

Pelo posicionamento cartográfico em confronto com às tecnologias digitais modernas, o rio em questão é mesmo o atual Igarapé das Pedrinhas ou Canal do Beirol, como também é conhecido, com provável derivação de suas águas em parte para o Canal da Avenida Mendonça Júnior.

Posicionamento do Rio Macapá (antigo)
em confronto com o Google Terra/Maps 
confirma o Canal do Beirol como o rio que 
deu nome à cidade.

Desvendadas as novas revelações, fica claro que a cidade iniciou a sua trajetória histórica ao sul do Equador, nas proximidades da comunidade Pedrinhas/Araxá. Com o desenvolvimento gerado pela constante presença de navios e caravelas estrangeiros na região e a portentosa construção da nova Fortaleza da cidade, o centro do núcleo urbano se deslocou para o meio da localidade entre o Rio Macapá e o riacho Jandiá.

Nota 1 da página 74 do Livro "La Rivière Vicent Pizón, "Études cartographiques sur la Guianes," onde o autor Paul Vidal de La Blache (1845-1918) confirma a existência do Rio Macapá ou Rivière Makaba (Makapa). Portanto, documentado em textos e inúmeros mapas como o do cartógrafo francês François Froger de 1698 que cita o Rio Macaba e os Indios Macapás antes de Guillaume Des'Isle - Abaixo.

Mapa de François Froger de 1698, onde o cartógrafo
descreve o Rio Macaba com o mesmo trajeto fluvial e a lista completa das etnias 
 indígenas que habitavam a região da Guiana, entre elas 
a aldeia Macapá nº 15. Que se restitua o nome estupendo do Rio
Macapá que deu nome à cidade e que lhe seja dado um tratamento VIP à
altura de sua extraordinária história, como um ponto turístico tão importante quanto a Fortaleza, limpo e com uma paisagem exuberante, além do respeito 
dos habitantes da cidade. Que se reverencie à memória da etnia
correspondente. Este rio está para Macapá como o Rio Tâmisa está para Londres.
Este é o apelo que faço às lideranças da cidade e do Estado.


Em um próximo capítulo, falarei da origem histórica da cidade lá pelos idos de 1625, quando ainda era conhecida como uma hospedaria de cômodos (Roohoeck) para abrigar comerciantes holandeses que exerciam o comércio com os indígenas da região em várias aldeias ao longo da margem esquerda do Rio Amazonas. A história completa sobre o intenso comércio entre flamengos e indígenas se encontra na tese de doutorado do professor holandês Lodewikji Huslman defendida na Universidade de Amsterdam em 2009 e mapas históricos magníficos do cartógrafo holandês Johannes de Laet e de outros geógrafos de igual envergadura da época.

Publicado pelo titular do Blog às 19:30 de 10 de fevereiro de 2018 com todas as reverências e respeito que a cidade e seus habitantes merecem.

segunda-feira, 27 de março de 2017

O Enterro da Copa do Nordeste

Dirigentes ignorantes declaram o sepultamento da Copa do Nordeste.



A Copa do Nordeste como está concebida na edição de 2017, foi uma criação dos clubes da Paraíba, cuja idealização foi encampada pelo saudoso Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Dr. Carlos Alberto Gomes de Oliveira. Evidentemente, que os clubes do Maranhão e Piauí foram uma invenção que viola as regiões futebolísticas do Brasil, incluindo clubes da região norte no nordeste.

Com esta inclusão sem propósitos a melhor competição regional do Brasil que serviu de modelo para as demais regiões administrativas do estatuto da CBF começou a degringolar. O torneio sofreu um inchaço de 16 para 20 clubes e nestes dias sobrou desgraças para todos os clubes de seis estados (Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe e até para os criadores que lideraram a criação do Torneio que também perderam uma equipe grande e uma média.

Para compensar o erro crasso na redução dos clubes de 20 para 16, os dirigentes que de organização e mercados só conhecem os próprios chifres, aprovaram a redução dos clubes de seis estados que perderam as suas perspectivas de progresso e desenvolvimento.

A inclusão de todos os campeões estaduais foi uma boa medida, assim como, a inclusão dos 11 clubes melhores ranqueados no mata-mata classificatório a partir de 2019. Entretanto, o torneio perdeu milhões de telespectadores e torcedores dos clubes de massa excluídos dos seis Estados que incluem clubes centenários tradicionais como Sampaio, Moto, MAC, Imperatriz, Flamengo e River-PI, clubes do interior do Ceará, os grandes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e um grande e um médio de Pernambuco. Enfim, uma verdadeira catástrofe que se abateu sobre o torneio e a empresa Esporte Interativo que o financia.

Houve uma reclamação do Presidente da FPF-PE pelo risco que passaram correr um dos três grandes clubes de Recife e os seus clubes médios como Salgueiro, Central e outros. Já os presidentes das Federações do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe concordaram com o assassinato dos seus principais clubes grandes de massa. Em que mundo nós estamos?

É o que dá enviar para estas reuniões, pessoas que não entendem absolutamente nada de organização, certames e mercados.

Como um certame pode obter sucesso de audiência e público se os dirigentes de Federações eliminam os seus próprios grandes clubes, os colocando em partidas eliminatórias sem qualquer financiamento televisivo?

A eliminação do torneio de um clube de massa das seis entres as principais capitais do nordeste - São Luiz, Teresina, Natal, Jampa, Maceió e Aracaju e a possibilidade real de exclusão de um dos clubes grandes de massa de Recife e vários clubes em franco desenvolvimento do interior do nordeste - Imperatriz, Icasa, Potiguar, ASA, Itabaiana, Central, Salgueiro e clubes de massa como Treze e Campinense da Paraíba e até do Botafogo de João Pessoa, soa como um loucura esquizofrênica dos dirigentes de clubes que não reclamam e presidentes de federações que só dizem amém aos seus patrões.

Tudo para atender a ganância financeira dos quatro grandes clubes da Bahia e Ceará, já que o Presidente da FPF-PE votou contra esta medida desavergonhada. O mais lamentável é a Esporte Interativo que abastece o torneio com preciosos recursos financeiros concordar com a fuga de audiência e torcedores dos mercados entre os mais promissores do Nordeste.

A Copa do Nordeste poderia ser alavancada com o aumento de clubes para 32 participantes com 21 clubes ranqueados dos sete Estados orientais, um clube paritário para valorizar os certames estaduais e mais o campeão e vice-campeão da Copa do Nordeste do ano anterior e mais o campeão e vice-campeão de uma Série B a ser criada - 7 x 3 = 21 (Ranqueados) + 7 Paritários dos certames estaduais e mais 4 campeões e vice-campeões das duas divisões - Total 32 clubes divididos em 8 grupos de quatro clubes se classificando dois de cada para a segunda fase.

Vejam como ficaria a distribuição dos clubes âncoras ranqueados:

Bahia, Vitória e Juazeirense - Bahia
Sergipe, Confiança e Itabaiana - Sergipe
CRB, CSA e ASA - Alagoas
Sport, Náutico e Santa Cruz - Pernambuco
Botafogo, Treze e Campinense - Paraíba
ABC, América e Globo - Rio Grande do Norte
Ceará, Fortaleza e Icasa - Ceará

Uma quarta vaga para cada Estado de modo paritário contemplaria mais sete clubes das capitais e do interior, como Maranhão Atlético Clube, Imperatriz, Flamengo-PI, Altos-PI, Guarany-CE, Ferroviário-CE, Potiguar e Baraúnas-RN, Auto Esporte, Atlético e Souza-PB, Central e Salgueiro-PE e outros clubes do interior de Alagoas, Sergipe e Bahia em franco desenvolvimento. A opção com 32 clubes contemplaria apenas os clubes do Nordeste oriental, mas se quisessem incluir os clubes do Maranhão e Piauí teríamos 9 x 3 = 27, mais 9 paritários = 36 e outros 2 advindos dos primeiros colocados do ano anterior e 2 da Série B = 40 clubes em 10 chaves de quatro. Entretanto, o ideal seria apenas 32 clubes do Nordeste Oriental. Os clubes do Maranhão e Piauí participariam da Copa do Meio Norte com os clubes do Pará e Amapá que precisam também de socorro. Que se habilite alguma emissora de TV para financiar este belo torneio. Vejam que o fabuloso torneio tem viabilidade tanto com os clubes do Nordeste Oriental quanto incluindo Maranhão e Piauí. Ao excluir os clubes dos quatro pequenos estados do Nordeste Oriental, o mercado é quebrado em aproximadamente 12, 8 milhões de habitantes e potenciais telespectadores, matando a própria financiadora e seus mercados. Sem falar na desilusão e depressão dos torcedores destes Estados. Este número de exclusão aumenta para 23 milhões com o afastamento dos clubes do Maranhão e Piauí. Em resumo, as bestas quadradas detonaram quase 50% dos telespectadores e torcedores potenciais. Trata-se de um bando de asnos sem futuro.

Na nossa proposta integradora, todos os clubes âncoras regionais estariam contemplados e mais os melhores classificados em seus respectivos certames estaduais.

Para contemplar mais clubes estaduais seria criada uma Série B da Copa do Nordeste com até 64 clubes com chaves estaduais para baratear o custo com os demais clubes de cada Estado disputando as suas chaves no âmbito de cada Estado, a critério de cada Federação. Esta série B seria jogada às quartas e a série A aos sábados e domingos. Um verdadeiro maná de recursos de televisão, governos, prefeituras e arrecadações para cerca 96 clubes regionais. Isto sim é desenvolvimento para todos.

De uma coisa estou certo. Com apenas um clube do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe e sem os principais clubes do interior de todos os Estados, serei o primeiro a abandonar a audiência de TV e Estádio, que perdeu completamente o sentido para os torcedores nordestinos. Nós não estamos interessados em assistir jogos dos clubes e Federações ditadoras da Bahia, Pernambuco e Ceará no novo formato que exclui a maioria dos clubes regionais.

Que façam um torneio velho mequetrefe Bahia-Ceará, já que os torcedores e dirigentes de Pernambuco também não estão interessados em perder um de seus grandes clubes e outros médios do interior.

O recado está dado e depois não me venham com chorumelas pelo sepultamento do maior torneio regional do país, que acaba de falecer melancolicamente após 23 anos de absoluto sucesso.

Este atentado contra os clubes da maioria dos Estados do Nordeste é um desrespeito total aos criadores e organizadores da Copa do Nordeste que enfrentaram todo tipo de opressão dos dirigentes da CBF e tiveram que lutar na justiça por longos sete anos para conseguir o seu majestoso torneio de volta em 2010.

Conclamo todos os torcedores dos Estados oprimidos a pressionarem os seus dirigentes para a retirada sumária de seus clubes deste torneio Bahia-Ceará com zero de audiência e a punição aos Presidente de Federações que aprovaram a morte de seus filiados.

Escrito pelo idealizador, um dos criadores e batalhador do torneio concebido em setembro de 1990 para libertar os clubes nordestinos da violenta opressão dos doze clubes do Eixo Rio-São Paulo-Belô e Porto Alegre que neste exato momento passa a sofrer a opressão vergonhosa de seus próprios clubes parceiros da fundação.

Vamos criar uma nova Copa do Nordeste com os clubes dos Estados solidários liderados pelo Presidente da Federação Pernambucana de Futebol e começar tudo de novo, desta vez deixando de fora os clubes mais odiados da região da Bahia e do Ceará.

Tomem tendência e vergonha na cara magote de abestados manipulados e sem futuro, juntamente com uma súcia de jornalistas bajuladores de falsos poderosos perseguidos pela polícia. Vocês pagarão caro por todas as maldades que estão cometendo contra os seus próprios clubes, estados e torcedores.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Primeira Liga Nacional

Uma luz no fim do túnel do trem da empáfia dos dirigentes das Doze Tribos do Velho Testamento da Convergência Corrupta do FBI, Rede Monopolista, CBF, Zé das Placas e dos quarenta defenestrados dos Conmebolas.

O embrião da futura Copa do Sul Legítima começou nesta terça feira com o jogo Fluminense 3 x 2 no Criciúma. Mesmo considerando os intrusos de outras regiões, algo que sempre foi proibido pela CBF, disputam a mistureba, os intrusos do Sudeste, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, Atlético e América-MG, além do intrujão Ceará que ficou de fora da Copa do Nordeste de 2017 por absoluta ignorância dos dirigentes regionais.

Para tornar as Copas Regionais rentáveis e atrativas, o modelo baseado na classificação dos ultrapassados campeonatos estaduais é um verdadeiro descalabro econômico-financeiro. Na edição de 2017, os dirigentes federativos com anuência dos voadores dos clubes excluíram vários clubes de massa regionais como Ceará, Confiança, Treze, Flamengo-Pi, ASA e Fluminense de Feira. Há fórmulas conciliatórias para a inclusão de todos os clubes de massa da região, com a inclusão dos melhores classificados médios e pequenos dos nove certames estaduais.

Basta para isto, colocar os noves terceiros e quartos nas classificações dos certames estaduais, um de cada Estado, o primeiro e segundo colocados de uma futura segunda divisão regional e mais os 21 maiores clubes de massa do ranqueamento regional, sendo quatro dos três maiores estados (Bahia, Pernambuco e Ceará), totalizando 12 e mais três de cada um dos seis Estados restantes, num total de 18, sendo dois entre os ranqueados e 1 melhor classificado em seus respectivos campeonatos estaduais. Total 30 e mais o campeão e vice da Série B regional. Simples assim.

Levando-se em consideração que até a Copa Libertadores da América e a Copa do Mundo sempre aumentam o número de clubes, não há porque manter o número de 16 clubes de uma Copa que já completou 23 anos de existência. Somente na mentalidade tacanha de dirigentes insensíveis e enviesados, uma aberração desta é possível.

De qualquer modo, gostaria de parabenizar os dirigentes da Copa Sul, que apesar de está cheia de intrujões e ostentar um nome megalomaníaco de imitação caricata da Primeira Liga Inglesa de Murdoch, Abramowitch e outros invasores do futebol, deverá se consolidar como uma verdadeira Copa Regional dos três Estados sulinos dentro em breve.

Quanto à Copa Verde de Fome que inclui alguns clubes bestas quadradas subservientes e sem respeito aos parceiros das regiões Norte e Centro-Oeste, gostaria de sugerir três novas Copas envolvendo clubes do Meio Norte, Amazônia Ocidental e Centro Oeste.

Os clubes do Rio, Minas Gerais e Espírito Santo que organizem uma Copa do Sudeste sem incluir São Paulo que desequilibra qualquer certame que participar. Esta maravilha de organização somente será possível quando forem respeitadas as dimensões regionais, territoriais, econômicas e populacionais de todas as regiões do país e de suas etnias de formação histórica da Nação. Mercados portentosos e arenas magníficas já existem e só falta um pingo de compostura ética e moral de dirigentes com empáfia e mania de grandeza nas suas pequenezas e estreitezas mentais.

Que a Santa Loretta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Lava-Jato e as polícias federais do Brasil e da América iluminem aqueles futuros prisioneiros reincidentes e escalofobéticos da impunidade.

Certamente, se presos por merecimento, estes recalcitrantes da desobediência às leis formem novas facções nos presídios corrompidos.

Postado pelo Blogger às 00:35 com um fio de esperança.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Operação Catilinárias


Recado aos Catilinários Golpistas da República Ameaçada.

Conluio de Vasilinas e Catilinas golpistas sofre um grande revés com apoio dos centuriões e guardiões da República ameaçada, mesmo com a ralé anencefálica nas ruas de Roma. Midiáticos romanos ainda não existiam.

 


                               Guardiões da Justiça Romana em plena
                               ação. Fonte: Catilinárias de 1964

O primeiro e o último destes discursos de Cícero foram dirigidos ao senado de Roma Brasílica, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente a Cunhão Catilina.



                           Cícero discursa no Senado contra Catilina

Com contas descobertas no exterior, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se aos seus aliados ilícitos para armar defesa.

No mesmo ano o rebelde, em vias de cassação, teve o seu celular aprendido em sua própria residência .

As Catilinárias (em latim In Catilinam Orationes Quattuor) são uma série de quatro discursos célebres de Cícero, o cônsul romano Marco Túlio Cícero, pronunciados em 63 a.C.. Mesmo passados dois mil anos, ainda hoje são repetidas as sentenças acusatórias de Cícero contra Catilina, declaradas em pleno senado Brasílico - Romano:
 
Versão em Brasiliano

Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!

 

Versão em Latim.

Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?
Quam diu etiam furor iste tuus eludet?
Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?
Nihilne te nocturnum praesidium Palatii,
nihil urbis vigiliae,
nihil timor populi,
nihil concursus bonorum omnium,
nihil hic munitissimus habendi senatus locus,
nihil horum ora vultusque moverunt?

Patere tua consilia non sentis?

Constrictam omnium horum scientia teneri coniurationem tuam non vides?
Quid proxima, quid superiore nocte egeris, ubi fueris, quos convocaveris, quid consilii ceperis, quem nostrum ignorare arbitraris?
O tempora, o mores!
[1]

— Marcus Tullius Cicero
 

Todos os discursos completos em português no link:http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1719190-nome-da-nova-fase-da-lava-jato-faz-alusao-a-tentativa-de-golpe-em-roma.shtml 

Fonte democrática: Wikipédia, a Enciclopédia Nossa de Cada Dia.

 

sábado, 7 de novembro de 2015

Futebol das Privadas: Até que enfim afastaram o pinto das fezes. Vai-se o pinto ficam os sacos e os anéis dos eunucos do Califado.

Escândalo de corrupção na Fifa derruba homem forte do esporte na Globo

Deu no UOL Esporte
 
marcelocampos
O dia 27 de maio de 2015 foi determinante para o futuro do esporte na TV Globo. Nessa data, em operação liderada pelo FBI (polícia federal dos Estados Unidos), sete executivos ligados à Fifa, incluindo o brasileiro José Maria Marin, então vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), foram presos em Zurique (Suíça), onde estavam hospedados para um evento da entidade que comanda o futebol mundial. A investigação que deflagrou as detenções prosseguiu e se tornou mais abrangente. E, conforme apurou a reportagem do UOL Esporte com um diretor das Organizações Globo, dois funcionários da TV Globo e três pessoas ligadas ao comando do Sportv, a principal detentora de direitos de transmissão do futebol brasileiro, ainda que não tenha sido citada, acelerou um processo interno de mudança de comando.
Leia mais:
O que representa o fim da Era Campos Pinto para o futebol

O principal alvo dessa reformulação na Globo é Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte e principal dirigente da emissora no segmento. Na quinta-feira (05), um comunicado assinado por Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo, foi distribuído a diretores e oficializou aposentadoria do executivo para o fim de 2015. Procurado pela reportagem, o Grupo Globo confirmou a saída de Marcelo Campos Pinto e disse que as alterações já foram explicadas no comunicado interno.
Campos Pinto era uma figura extremamente próxima do comando da CBF, a ponto de dar expediente regularmente na sede da entidade. Em 2011, no processo de implosão do Clube dos 13, conduziu negociações individuais com clubes e foi nevrálgico para manutenção do controle da Globo sobre direitos de mídia no futebol brasileiro. A aposentadoria do executivo foi antecipada por causa do escândalo Fifa, e a decisão oficializada na quinta-feira é fruto de um acordo com ele – a despeito de deixar o cargo, Campos Pinto seguirá recebendo da emissora.
A prisão dos executivos ligados à Fifa também fez a Globo intensificar a preparação de Pedro Garcia, diretor de negócios dos canais Sportv, Premiere e Combate. Com cursos e reuniões em âmbito internacional, ele tem sido burilado há meses para assumir o cargo de Campos Pinto.
Garcia, contudo, não será “o novo” Campos Pinto. O novo diretor terá menos poder e responderá a um comitê formado por Alberto Pecegueiro (diretor-geral da Globosat), Carlos Henrique Schroder (diretor-geral da Globo) e Jorge Nóbrega (membro do conselho administrativo do Grupo Globo).
De acordo com fontes ouvidas pelo UOL Esporte, o comitê é uma espécie de transição para o esporte da Globo, que deve passar a ser comandado posteriormente por Roberto Marinho Neto, 31, filho de Roberto Irineu Marinho e herdeiro do grupo. Ele vem aumentando paulatinamente a participação no departamento, mas ainda não há uma data para o processo ser concluído. A emissora não comenta esse processo e afirma se tratar apenas de um boato, mas o UOL Esporte sustenta as informações publicadas.
A presença de Marinho Neto já tem mudado o comportamento do esporte da Globo e limitado o espaço de Campos Pinto, mas a emissora não pretendia fazer uma alteração drástica no comando da área a tão pouco tempo do início dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro – além de ser parceira de transmissão do evento, a TV tem cota de patrocínio.
Veja abaixo o comunicado enviado a diretores da Globo na última quinta-feira (05):
“Comunico que, a partir de 9 de novembro, a Globo Esportes passa a se subordinar ao Comitê de Direitos Esportivos, formado por Carlos Henrique Schroder, Alberto Pecegueiro e Jorge Nóbrega. A estrutura da nova Globo Esportes englobará as equipes e atividades de TV Globo e Globosat já envolvidas hoje nos processos de aquisição de direitos esportivos. Pedro Garcia, atualmente diretor dos canais e produtos de esporte da Globosat, será responsável por liderar essa equipe conjunta, respondendo por toda estratégia de aquisição de direitos esportivos do Grupo Globo. Além disso, Pedro continuará supervisionando os canais Sportv e os serviços de pay per view PFC e Combate.
Marcelo de Campos Pinto, que durante vários anos liderou as negociações de direitos de futebol e Olimpíadas, deverá se aposentar no final do ano, apoiando a organização da nova estrutura durante novembro e dezembro.
Esta mudança representa mais uma etapa na busca de sinergias e integração entre as operações do Grupo Globo. Desejo ao Pedro muito sucesso em suas novas atribuições. Ao Marcelo, meu agradecimento pelo importante trabalho realizado durante mais de vinte anos de atuação no Grupo Globo.
Roberto Irineu Marinho''
* Por Guilherme Costa e Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro


Nota do Blog
São vinte anos afundando o futebol brasileiro e destruindo o patrimônio futebolístico e cultural dos 27 Estados da Nação. Mas, a conspiração começou exatamente há 30 anos (1985) com a conspiração da colônia sírio-libanesa de São Paulo na editoria de uma famosa revista, que levou ao poder o responsável maior pelo aparelhamento da instituição para beneficiar um restrito grupo de clubes e pessoas e a fundação do covil das doze tribos do Velho Testamento. Veja abaixo a reunião de fundação do Apartheid e da discriminação contra 80% dos brasileiros de todos os Estados. Veja também reportagem do mesmo sítio sobre a figura do grande idealizador de toda a trama macabra para enlamear a grande empresa e desmoralizar a instituição no Brasil e no mundo. Que todos paguem pelos seus crimes de traição contra a Pátria e o seu símbolo futebolístico maior, a gloriosa seleção brasileira.

                                                           Conspiração na Revista Real - Onde tudo começou

Fundação do Aparelhamento na vida real
 
Flagrantes da vida real
 
Churrasco da vida real
 
Atualidade da vida real
 
Denúncias da Vida Real do Grande Conspirador
 

Cartola do SPFC diz que áudio confirma oferta corrupta e vai liberar teor


Perrone

06/11/2015 06:00

 

O presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Marcelo Pupo Abranches Barboza, e os membros da comissão de ética do órgão, ouviram nesta semana a famosa gravação na qual Carlos Miguel Aidar teria oferecido dividir uma comissão na compra de um jogador da Portuguesa com Ataíde Gil Guerreiro.
“Não posso revelar o conteúdo do áudio agora. Mas não ouvi nada que me surpreendesse. O e-mail que o Ataíde tinha escrito sobre a gravação foi bem fiel”, disse Barboza ao blog.
Na correspondência eletrônica, o vice de futebol explicava a Aidar, na ocasião ainda presidente do clube, que tinha gravado escondido a proposta. A operação desviaria dinheiro do São Paulo.
O presidente do conselho também afirmou que todos conselheiros tricolores terão acesso ao conteúdo da conversa, mas não será agora e ele não sabe como. Pode ser permitindo que eles obtenham a cópia da transcrição ou deixando que escutem a conversa.
“Mas eles só vão poder ouvir depois que a comissão de ética trabalhar”, afirmou o dirigente. O grupo que investiga as denúncias de corrupção na gestão de Aidar vai, entre outras ações, ouvir os envolvidos. Não existe uma previsão de quando serão encerrados os trabalhos.
A promessa feita por Barboza de liberar o teor da gravação acalma conselheiros que temiam não ter oportunidade de ouvir o que foi dito e tirar suas próprias conclusões.
Caso seja comprovado que o São Paulo foi lesado, os envolvidos podem ser expulsos do clube, além de serem denunciados para autoridades competentes.
 
Espero que os leitores tirem as suas próprias conclusões após 30 anos de denúncias ininterruptas contra os conspiradores. E claro, que a Magistrada Loretta Lynch também tire as suas conclusões. Grifo do Blogger.

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tomara que delate a toda a quadrilha mundial, inclusive a Rede arauto da moral e da ética.

Justiça da Suíça acata pedido dos EUA e Marin será extraditado

 Deu no UOL, em São Paulo

 

 

A Justiça da Suíça acatou pedido dos Estados Unidos e extraditará o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso em Zurique desde 27 de maio por corrupção em contratos televisivos de futebol. O dirigente teria 30 dias para recorrer, mas aceitou a extradição na última terça-feira (27), de acordo com comunicado emitido pelas autoridades do país europeu nesta quarta (28).

Como o brasileiro aceitou prontamente a decisão, a Justiça poderá dar andamento à extradição por meio de um processo simplificado. Segundo a lei suíça, Marin tem dez dias para ser entregue a uma escolta policial dos EUA para ser levado ao país americano.

Marin é acusado pelas autoridades dos Estados Unidos de aceitar subornos envolvendo direitos de comercialização das Copas Américas de 2015, 2016, 2019 e 2023, assim como os direitos das Copas do Brasil de 2013 a 2022.

Os advogados de Marin alegam que não existem provas substanciais para incrimina-lo. Segundo jornal O Estado de S. Paulo, eles agora estudam negociar com a Justiça americana para que a pena seja cumprida em prisão domiciliar. Para isso, o dirigente pode pagar até R$ 38 milhões de fiança para os EUA. O cartola possui um apartamento em Nova York, imóvel que deverá ser incluído no valor a ser pago para a libertação do brasileiro.

Detido na Suíça, Marin pouco conversou na prisão. Ele não fala inglês, tampouco alemão. O dirigente gastava o tempo lendo livros.

O brasileiro era o único dos sete dirigentes presos em maio que ainda aguardava resposta da Justiça suíça sobre o pedido de extradição. Além de Marin, apenas o ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb aceitou ser entregue para os Estados Unidos, sendo extraditado no dia 15 de julho. Os demais optaram por entrar com recursos contra a decisão e aguardam resposta do Tribunal Penal Federal.

A lista completa de dirigentes detidos no escândalo inclui, além de Marin e Webb, Julio Rocha (ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua), Costas Takkas (ex-dirigente da Concacaf), Eduardo Li (ex-presidente da Confederação da Costa Rica), Eugenio Figueredo, (ex-presidente da Conmebol) e Rafael Esquivel (ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol).

US$ 110 milhões em propinas

Marin foi preso com outros seis dirigentes, todos eles ligados a confederações das Américas. As detenções foram coordenadas pelas polícias norte-americana e suíça. A investigação realizada pela Procuradoria de Nova York descobriu que o ex-presidente da CBF seria um dos cinco beneficiários de uma propina de US$ 110 milhões pagos pela empresa uruguaia Datisa, criada pela Traffic e por outras duas agências de marketing para negociações de direitos de transmissão da Copa América.

Marin e os outros acusados receberiam o dinheiro por terem feito com que a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Concacaf (Confederação de Américas do Norte e Central) cedessem à Datisa os direitos mundiais de transmissão das edições da Copa América dos anos de 2015, 2019 e 2023, além da edição especial do campeonato em 2016, evento que será realizado nos Estados Unidos e reunirá seleções de todo o continente americano.

De acordo com os procuradores norte-americanos, o esquema foi fechado em janeiro de 2014, quando Marin era o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e membro do comitê executivo da Fifa. Já o representante da CBF na Conmebol, à época, era Marco Polo del Nero, atual presidente da CBF, que é investigado pelo FBI.

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO

Primeiro foi o enterro do Clube das Doze Tribos do Pixu substituído pelo Leco, criado na Revista Morta, em seguida a fuga do condutor nazista, depois a prisão do delatado das Placas dos pixulecos e toda a cúpula do Baú do Lago da Zurica e agora a extradição do novo delatado. Os encurralados do Edifício sem nome e da Rede Remendo ficarão todos torando prego. De alegria em alegria vamos curtindo a nostalgia.

Foram trinta longos anos de sofrimento e perseguição. Agora, os gatunos pagarão pelos seus crimes e pecados.

Postado pelo Blogger cheio de júbilo e a alma lavada em 28/10/2015. Mas, ainda falta prender muita gente.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Conheça Zé das Vacas em detalhes

Kajuru comemora a fuga do recebedor de propina entre os mais ricos do mundo. Ele bilionário e os clubes brasileiros e Federações, Oh! Tudinho falido. Brasil comemora a fuga do mafioso da Cafifa Nostra do Brasil.

 

12 de março de 2012 foi um dia dos mais felizes para o Brasil.

 

Assista o programa histórico do Kajuru: https://youtu.be/n5Fd14fyYyc

 

Agora aprecie a reportagem de Paulo Henrique Amorim sobre o nefasto dirigente: https://youtu.be/bgmiPxwAvWY

 

Tem ainda os seus métodos de fugir e retornar ao Brasil a hora que quiser: https://youtu.be/f7ZRnqcREHw

 

Fui perseguido por esta desgraça e os seus comparsas durante 28 anos de minha vida.

 

Postado pelo Blogger às 22:16 de 08/06/2015

domingo, 7 de junho de 2015

O Mar de Lama da Bandalha Nostra

A LAMA RESPINGANDO NO PAÍS BRASIL

 

Por José Joaquim Pinto de Azevedo - Reproduzido do Blog do JJ

 

Há muito que não chamamos a seleção de futebol como do Brasil, e sim como a do Circo, porque apesar do que acontece em nosso país, nessa entidade tem algo muito mais podre guardado em suas caixas pretas.

O Brasil é o Brasil, o Circo é o Circo, a seleção representa esse último, que não deve misturar-se a com a nação e seu povo.

As notícias sobre a corrupção na FIFA têm respingado no país Brasil, por conta dessa mistura perniciosa. As mídias quando falam sobre as propinas recebidas em jogos da seleção colocam como carro-chefe o  nome Brasil e não CBF.

Uma matéria bem longa do mais importante jornal francês, Le Monde, publicada no dia de ontem, colocou o BRASIL como o país do futebol e da corrupção, e cita que esse é o epicentro do que aconteceu na FIFA, ou seja, que a podridão maior está aqui implantada.

Há pouco a Justiça da Suíça começou uma investigação sobre todos os jogos desse time no período de 2006 a 2012, e para isso confiscou os documentos da Kentaro, empresa promotora de tais eventos. Segundo os procuradores suíços, pelo menos um dos jogos serviu para acobertar propinas que foram distribuídas a Ricardo Teixeira e Julio Grondona, presidentes da CBF e AFA (Argentina), respectivamente.

Os jornais falam do jogo Brasil x Argentina, e não CBF x AFA, que foi realizado em novembro de 2010 no Catar, utilizado como forma de transferir dinheiro para dirigentes, por conta da opção por esse país asiático de sediar a Copa do 2022.

Aliás, sobre esse tema discutimos com os nossos visitantes em 2013, depois de uma denúncia de Jamil Chade, jornalista do jornal Estado de São Paulo. As autoridades brasileiras fingiram que não sabiam, e não tomaram conhecimento.

Oficialmente o Catar indicou que gastou 4 milhões de euros no jogo, e naquele momento o discurso dos cartolas era de que a partida era uma forma de mostrar que o país estava preparado para receber o Mundial.

Três semanas depois os representantes do Brasil e Argentina votaram pelos árabes na escolha da sede da Copa.

As coincidências não param por ai. No dia do jogo, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assinou uma extensão do Contrato com uma empresa árabe, a ISE, prolongando os direitos da empresa até 2022 para organizar os amistosos da seleção.

São detalhes que mostram a força da corrupção nesse esporte, e que leva de roldão o nome do país, desde que em todos os dados que estão sendo divulgados o nome citado é o da seleção do Brasil.

Se os cartolas utilizam o nome do país para um time, e com esse fazem negociatas, trata-se na verdade de um crime, que deveria ser investigado a fundo pelo Ministério Público Federal, em parceria com o da Suíça, e no final promover a intervenção em um órgão que vive do nome do país, inclusive com as cores de sua bandeira, e na hora de prestação de contas, sempre afirma que é autônomo.

Na realidade, autonomia não pode servir de barreira para a corrupção.

 

Comentários do titular deste Blog

                                                                          
Uma instituição que tem 27 Federações e 800 clubes filiados e trabalha exclusivamente para quatro entidades diretivas e doze clubes, aos quais protege, vergonhosamente, não pode ser chamada de brasileira. Nem mesmo, às quatro federações dos seus doze clubes apaniguados esta entidade nacional serve, porquanto os clubes do interior destas unidades federativas foram relegados ao abandono. A partir do momento que uma rede de concessionárias de TV interferiu no processo de eleições e votos da entidade nacional para ter exclusividade e monopólio de suas competições, esta instituição caiu sob suspeita de uma verdadeira igrejinha de corruptos. Pior, tudo foi minuciosamente planejado nos níveis estaduais, nacional e mundial. E o cabeça dessa corrupção institucionalizada todos sabem quem foi. Isto se dá aonde não existe democracia ou qualquer revezamento de poder. A infeliz instituição foi completamente aparelhada no Brasil pelos presidentes de doze clubes que se auto intitularam grandes e reunidos na editoria de uma revista nacional conspiraram para açambarcar todos os recursos circulantes neste setor econômico do país, corromper o processo eleitoral na própria entidade, em suas federações, ligas e o que é mais nefasto, corromperam a imprensa esportiva em todo a Nação.                                                                                                 


 O conluio criminoso montado pelos diversos grupos que assaltaram o poder em1986 se tornou uma prática mundial entre os financiadores midiáticos, uma dúzia de clubes conspiradores em proveito próprio, alguns contraventores da publicidade estática nos estádios (empresas de promoção esportiva), as gangues instaladas em todas as entidades, a farsa da seleção nacional e os agentes intermediadores de atletas que substituíram os clubes após o fim da lei do passe. Este processo foi implantado em todo o mundo através da democracia zero, uniformização de certames engessados e propinados, financiamento privado de parlamentares e representantes do povo (bancada da bola), redação das leis que regem os esportes, cerceio à justiça comum, ameaças veladas de punição aos países membros que não respeitassem à ditadura, manipulação dos torneios internacionais e muito mais. Quando assisti à odiosa reunião conspiratória para consolidar o modelo mafioso aqui no Brasil no início dos anos oitenta, excluir as federações e clubes das regiões menos favorecidas, através do pagamento sistemático de propinas aos seus titulares, organizar torneios direcionados para beneficiar os aparelhadores, comprar votos em eleições fraudadas, fazer contratos viciados e corrompidos com marqueteiros, clubes cooptados, condecorar midiáticos corruptos, perseguir profissionais, dirigentes e desportistas honestos, tolher as autonomias dos clubes e federação na formação de suas seleções, tecer uma teia de leões de chácara e delatores contra os recalcitrantes, não tive dúvida. Resolvi dedicar a minha vida a desmascarar e combater sem tréguas os criminosos organizados de fio a pavio, pelo menos no meu estado, região e país.                                               

   
Depois das denúncias e prisões de um verdadeiro álbum de figurinhas do crime organizado pela juíza americana, os mesmos sacripantas que organizaram a quadrilha em São Paulo já se movimentam na Caixa Preta de Pandora sem nome para reorganizar o mesmo movimento de retomada das Ligas de lixo com chorume macaqueando os ladrões europeus com campeonatos de duas temporadas. Esta dupla de facínoras, porquanto os seus comparsas já morreram ou estão debilitados já foi longe demais e precisa ser incluída sem delongas como fundadores do império do mal. Os principais cabeças da Cafifa Nostra já estão trancafiados ou em delação premiada. A hora é de fundar uma nova entidade nacional que respeite as leis brasileiras, tenha autonomia para organizar certames viáveis e com lisura de competições, que distribua os recursos com equidade e justiça e não a aparelhe em proveito próprio de seus dirigentes. O calendário e todos os certames viciados, o modus operandi de contratos individuais, o processo eleitoral corrupto, os estatutos aparelhados, a privatização do público e todos os envolvidos em crimes e contravenções devem ser banidos do esporte para sempre.

 

 

Copa dos Campeões do Brasil - Conjunto de Copas Regionais disputadas nos anos 2000-2001 e 2002 que desaguava num torneio subcontinental em junho e julho de cada ano, tão espetacular quanto a Copa dos Campeões da UEFA - Estaria completando 16 anos com a competente organização da Sport Promotion.

 

Ontem, enquanto assistia à belíssima cerimônia de encerramento da Copa dos Campeões da UEFA, pensei cá com os meus botões. Poderíamos, aqui no Brasil com tranquilidade, organizar uma Copa dos Campeões Regionais do Brasil, como já o fizemos em 2000-2001 e 2002 com absoluto sucesso e competência. Inclusive com direito a um hino sinfônico. Este magnífico torneio subcontinental estaria completando 16 anos de encantamento e riqueza de R$ bilhões, se não estivesse sido desativado por Zé das Vacas e os seus comparsas das propinas. Entretanto, os prisioneiros do propinoduto do propinobol preferem assistir aos enlatados da Bandalha Nostra, diretamente de suas celas no Baú do Lago do Baú da Zurica ou exilados em paraísos fiscais de seus comparsas do crime organizado.

 

Postado às 11:22 de 07/06/2015